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Vocalista do System of a Down lança clipe fúnebre em lembrança ao genocídio armênio

Banda fará turnê em tributo aos 100 anos do massacre de mais de 1 milhão de vítimas pelo Império Otomano

Redação Publicado em 17/04/2015, às 13h42 - Atualizado em 19/09/2015, às 23h33

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Serj Tankian, vocalista do System of a Down, no show do Rock in Rio - Michael Meneses/Estacio
Serj Tankian, vocalista do System of a Down, no show do Rock in Rio - Michael Meneses/Estacio

Norte-americano de origem armênia, o vocalista da prestigiada banda de heavy metal System of a Down, Serj Tankian, lançou um vídeo com o título "100 Years", que presta uma homenagem aos 100 anos do genocídio dos ascendentes dele pelo Império Otomano, no início do século passado.

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O som, formado por instrumentos possivelmente nativos, é bem diferente do usual rock pesado do grupo e as imagens de arquivo usadas no clipe são bastante fortes.

Assista abaixo:

“Esse vídeo é dedicado para todos os que estão lutando pela verdade, reconhecimento e justiça do primeiro genocídio do século 20 e todos os genocídios subsequentes”, diz a mensagem que aparece no início da gravação.

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Segundo o clipe, mais de 1,5 milhão armênios, gregos e assírios de origem cristã foram dizimados pelo Império Otomano, ato que o governo da Turquia nega até hoje.

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O vocalista Serj Tankian e os demais membros do System of a Down são, reconhecidamente, militantes da causa armênia e em 2015 viajarão com a turnê Wake Up the Souls para homenagear as vítimas do massacre.

Em 23 de abril, eles tocarão pela primeira vez na Armênia, na capital Yerevan, em show gratuito. “Na Armênia, nosso status não tem paralelo. Não quero me comparar com os Beatles ou qualquer coisa assim, mas é uma coisa única”, disse anteriormente à Rolling Stone EUA Tankian.

“Parte disso diz respeito a trazer atenção para o fato de que o genocídio ainda está acontecendo, seja usando a palavra genocídio, holocausto ou catástrofe humana. Nada disso está mudando. Queremos fazer parte da mudança. Queremos o reconhecimento do primeiro genocídio do século XX como uma renovação de confiança de que a humanidade pode parar de se matar”, completa ele.