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Tarantino fala de aposentadoria: “Não quero ser um cineasta velho”

Diretor de Django Livre afirmou que dez filmes é um bom número para deixar como seu “legado artístico”

Redação Publicado em 16/11/2012, às 11h16 - Atualizado às 11h18

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Este é o primeiro filme de Tarantino desde <i>Bastardos Inglórios</i>, de 2009 - Sony Pictures / Divulgação
Este é o primeiro filme de Tarantino desde <i>Bastardos Inglórios</i>, de 2009 - Sony Pictures / Divulgação

Prestes a lançar seu novo longa, Django Livre, e prestes a completar 50 anos, Quentin Tarantino afirmou em entrevista à revista Playboy que já está pensando em aposentadoria. “É que eu não quero ser um cineasta velho. Quero parar em determinado momento”, disse.

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“Diretores não melhoram enquanto ficam velhos. Normalmente os piores filmes deles são os quatro últimos. Minha filmografia é tudo para mim, e um filme ruim vale por três bons”, explicou.

Em sua entrevista, o diretor explicou que imagina que no total fará 10 filmes em sua carreira. Deste modo, restam ainda outras três histórias para contar, já que ele considera os dois volumes Kill Bill como um só. “Se eu mudar de ideia, se tiver uma boa ideia de uma nova história, eu volto. Mas se eu parar com dez, será bom como legado artístico.”

Enquanto não para, Tarantino deve brilhar a partir do dia 25 de dezembro. É no dia do natal que Django Livre entra em cartaz com elenco formado por Jamie Foxx, Leonardo DiCaprio e Samuel L. Jackson,entre outros.

Veja o trailer: