Teoria explica a forma peculiar que o baterista dos Beatles tocava na banda, e aparentemente tem a ver com a avó do músico
É seguro dizer que Ringo Starr não é um dos bateristas que mais recebeu elogios ao longo da carreira, mas também não pode ser considerado o mais odiado. Independente da opinião de cada um, existe uma certa história que corre pelo mundo da música que liga a forma como ele tocava a um certo ritual de exorcismo.
Como foi relembrado pelo site Checker Saga, e revelado anteriormente pelo podcast No Such Factor as a Fish, Annie Bower, avó do músico nascida em 1889, era conhecida como "A rainha Voodoo de Liverpool".
Ela até foi mencionada no primeiro volume da biografia definitiva dos Beatles, publicada por Mark Lewisohn em 2015. Na livro, o autor conta que Annie acreditava ter poderes místicos, e com isso, criava curas par doenças e fazia rituais para livrar pessoas da presença de satã.
E de acordo com o podcast mencionado anteriormente, ela achou que o neto Richard Starkey, mais conhecido como Ringo Starr, precisava passar por um desses exorcismos quando reparou que ele era canhoto, algo que não considerava normal.
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Isso resultou em um baterista canhoto tocando em uma bateria montada para destros, peculiaridade que torna, apesar de quase imperceptível, a forma peculiar que Starr criou para tocar.
Ele mesmo chegou a falar sobre essa história em uma entrevista de 2010 ao apresentdor Conan O'Brien: "Minha avó achava que não era um bom sinal [ser canhoto], então ela me fez ser destro. Eu escrevo com a mão direita, mas o resto eu faço com a esquerda."
E acrescentou: "Eu tenho um equipamento para destros, mas eu faço a base com a esquerda".
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