Equipe de advogados do ator argumentou que o governo o privou de 'provas críticas' ao danificar a arma usada que causou a morte de Halyna Hutchins
Alec Baldwin teve a tentativa de anular sua acusação de homicídio culposo negada na sexta, 30, quando uma juíza do Novo México decidiu que ele ainda deve ser julgado, embora o FBI tenha danificado a arma envolvida na morte da diretora de fotografia de Rust, Halyna Hutchins, por um disparo acidental no set de filmagem.
Em uma decisão de 18 páginas emitida na sexta-feira, a juíza Mary Marlowe Sommer escreveu que “uma quantidade significativa de evidências indica que a arma de fogo inalterada não possuía valor exculpatório aparente” antes de ser danificada em testes forenses meses após o tiroteio fatal. Ela apontou especificamente para declarações que Baldwin fez a um oficial do New Mexico Occupational Health and Safety Bureau, nas quais ele afirmou: “O problema não tinha a ver com a arma. Tinha a ver com a bala.”
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A juiza Marlowe Sommer entendeu que eles não viram nenhuma evidência de que os investigadores ou promotores sabiam que a arma possuía possível valor "exculpatório" antes de um técnico do FBI começar a bater nela com um martelo de couro cru. "O tribunal conclui que o réu não conseguiu estabelecer que o estado agiu de má-fé ao destruir certos componentes internos da arma de fogo no curso de testes de descarga acidental", escreveu na decisão.
Ela decidiu que, quando o julgamento de Baldwin começar no mês que vem em Santa Fé, os promotores serão obrigados a "revelar a natureza destrutiva dos testes, a perda resultante e sua relevância". O ator então poderá interrogar as testemunhas do estado para expor sua teoria de que a arma pode ter sido modificada antes do tiroteio e pode ter sido defeituosa.
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