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The Walking Dead: spin-offs retomam atividades em meio a greve

Acordos foram negociados pela AMC Networks com a SAG-AFTRA

Redação Publicado em 01/09/2023, às 12h47

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andrew Lincoln, Danai Gurira, Norman Reedus (Foto: Kevin Winter/Getty Images)
andrew Lincoln, Danai Gurira, Norman Reedus (Foto: Kevin Winter/Getty Images)

As produções de dois spin offs de The Walking Dead(2021) estão prestes a retomar as atividades, graças a acordos provisórios negociados entre a AMC Networks e a SAG-AFTRA. Os elencos e equipes de The Walking Dead: Daryl Dixon (2023) e The Walking Dead: The Ones Who Live (2024), assim como Interview with the Vampire (2022), agora têm permissão para retornar ao trabalho no set, conforme consta na lista de projetos do sindicado com acordos provisórios.

Daryl Dixon, estrelada por Norman Reedus, está programado para estrear sua primeira temporada em 10 de setembro, e o acordo provisório permitirá que a série comece a produção de sua segunda temporada. Por outro lado, The Ones Who Live, que já concluiu a produção física, está em fase de pós-produção e deve ser lançada em 2024, a série se concentra em Rick (Andrew Lincoln) e Michonne (Danai Gurira).

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A AMC conseguiu fechar esse acordo com a SAG-AFTRA porque a rede não é oficialmente membro do AMPTP, o grupo de negociação que representa os principais estúdios e streamers de Hollywood. Em vez disso, a AMC é considerada uma empresa autorizada, o que significa que não participa diretamente das negociações com o grupo, mas deve seguir os termos eventualmente estabelecidos entre a AMPTP e o sindicato. A rede ainda não emitiu comentários oficiais sobre esses acordos provisórios.

Até o momento, a maioria das produções que obteve acordos provisórios são filmes independentes, como Megalopolis de Francis Ford Coppola. Além disso, algumas séries, incluindo The Chosen (2019) e Teerã(2020) da Apple TV+, também obtiveram acordos provisórios. Essas autorizações não representam uma renúncia às regras de greve, mas um sinal de que as produções concordaram com os novos termos da SAG-AFTRA, que ainda não foram aceitos pela AMPTP. A liderança do sindicato apoia essa prática, considerando-a uma maneira eficaz de demonstrar a razoabilidade e a viabilidade dos novos termos propostos pelos envolvidos.

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