Rated R ou Unapologetic? Talk That Talk ou Anti? Qual melhor álbum da carreira da cantora?
Ao longo dos mais de 16 anos de carreira e dos oito álbuns da discografia, Rihanna mostrou o incrível talento musical - com hits incomparáveis, canções viciantes e sucessos inesquecíveis. Em um flerte entre pop, reggae, EDM e R&B contemporâneo, a cantora construiu uma identidade musical única, excêntrica e muito amada internacionalmente.
Desde ANTI(2016), o público espera um novo disco de Rihanna, que promete o nono projeto há bastante tempo. No entanto, enquanto novas músicas não são lançadas, o NME aproveitou para classificar todos os álbuns da artista - do pior ao melhor - para relembrar a potência vocal e artística da cantora.
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Confira o ranking, segundo o NME:
Segundo disco da carreira, A Girl Like Me não estava muito distante do antecedente, Music of The Sun. Conforme lembra o NME, o álbum parecia seguir a mesma fórmula - abrir com um hit inegável, "SOS", somar às músicas discretas, mas realmente boas como "We Ride" "Unfaithful" e finalizar com cortes mais lentos.
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Rihanna começou a conquistar os corações das pessoas ao redor do mundo já com o disco de estreia, Music Of The Sun (2005). Como o título sugere, a sonoridade capturou os elementos ensolarados da terra natal da cantora, Barbados. Ao combinar as batidas de reggaeton com a eletrônica, pop e R&B, a artista deu o primeiro e significativo passo para estabelecer a incrível identidade musical.
O quarto disco de Rihanna levou a cantora para um território até então não explorado na carreira dela. Nele, a cantora se permitiu passear por diversos gêneros, elementos sonoros e trazer músicas completamente únicas como a icônica "Rude Boy". Neste álbum, a artista foi até para o rock - e contou com a ajuda do lendário guitarrista, Slash, do Guns N’ Roses, em "Rockstar 101".
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Em uma mescla de canções enérgicas e baladas românticas, Good Girl Gone Bad é um disco repleto de hits. O álbum conta com clássicos agitados, envolventes e dançantes da música pop como "Umbrella", "Push Up On Me", "Don't Stop The Music", "Breakin' Dishes", "Shut Up And Drive" e "Disturbia".
Ainda, Good Girl Gone Bad também explora melódicos mais lentos e sentimentais em "Hate That I Love You", parceria com Ne-Yo, "Rehab", e "Take a Bow".
Ao longo da carreira, Rihanna explorou de tudo - rock, R&B, pop, reggae, EDM, hip-hop e muitos outros gêneros. No sétimo disco da carreira, a cantora mudou de sentido mais uma vez e decidiu se aventurar em novas sonoridades, mais distante das propostas comerciais.
Como lembra o NME, claro, Unapologeticapresenta grandes faixas que agradam ao mainstream como a enérgica "Diamonds" ou a sentimental "Stay". No entanto, ambas colidem com canções como "Numb", que passeia entre elementos modernos, clássicos e mais experimentais.
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Em 2011, Rihanna trouxe um disco completamente dançante. Talk That Talké aquele álbum repleto de hits deliciosos para dançar, como uma trilha sonora perfeita para festas, clubes e bares, de acordo com o NME. Além disso, apresentou toques de sensualidade fantásticos, que deram uma identidade excepcional ao projeto.
Segundo o NME, Talk That Talkmarca uma fase importante da carreira, na qual a cantora estava realmente familiarizada com as músicas melodicamente lentas e aprendeu como torná-las extremamente boas.
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De acordo com o NME, Loudé definitivamente um dos discos mais icônicos da carreira de Rihanna, com uma sonoridade sólida e interessante. O álbum é repleto de enormes sucessos como "S&M", "Only Girl In The World", "What's My Name?" e "Man Down", além de colaborações com grandes nomes como Drake, Nicki Minaj e Eminem.
Chegamos ao trabalho mais magnífico de Rihanna até agora. O oitavo disco é fascinante, completo, bem-construído e dança hipnoticamente de uma música para outra. É o primeiro álbum dela sem saltos e é uma obra potente e brilhante. Em ANTI, a artista brinca com vocais e sonoridades - vai do sensual e emotivo ao dançante e enérgico de maneira espetacular.
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É difícil imaginar como seria o rock sem Eddie Van Halen. Assim como Jimi Hendrix, Jimmy Page e Eric Clapton antes dele, Van Halen mudou o vocabulário da guitarra para uma geração. Seus dedos pirotécnicos e explosões melódicas redefiniram o solo de guitarra e inspiraram legiões de pessoas.
Independente do que tocava, fazia com alma. Para honrar o herói, morto em 6 de outubro de 2020, aos 65 anos, selecionamos sete dos melhores solos — de momentos inesquecíveis aos inexplicáveis — os quais mostram como era brilhante.
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"Ain't Talkin' 'Bout Love" (1978)
O quarto single do disco de estreia do Van Halen é, até hoje, um favorito dos fãs. Escrito como paródia do movimento punk, “era bobo — apenas dois acordes,” revelou Eddie Van Halen ao Guitar World. O guitarrista diminuiu a ferocidade do solo, e entregou um zumbido melódico quase herdado de um disco do Sex Pistols ou Buzzcocks.
Talvez por isso “Ain’t Talkin’ ‘Bout Love” impactou o gênero o qual tentou falsificar: foi um dos primeiros solos que Billie Joe Armstrong, do Green Day, aprendeu. T.B.
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Michael Jackson, "Beat It" (1982)
Steve Lukather, da banda Toto, foi o guitarrista principal no disco Thriller (1982), de Michael Jackson. Contudo, para o solo de “Beat It,” o produtor Quincy Jones queria Van Halen. Quando Eddie chegou na sessão, Jackson trabalhava em um estúdio ao lado e o guitarrista convenceu Jones a reconfigurar o arranjo da música para acomodar sua ideia para o solo.
“Estava terminando minha segunda tomada quando Michael entrou,” Van Halen disse à CNN em 2012. “Ou mandaria os seguranças me expulsarem por estragar a música, ou adoraria. Escutou, virou para mim e disse: ‘Muito obrigado por vir com a paixão de tocar um solo e por fazer da música melhor.’”
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O mashup beneficiou os dois: Jackson teve um sucesso no número um das paradas, e Van Halen se tornou uma estrela do rock, além de um herói do heavy metal. T.B.
"Panama" (1984)
Com tanta sugestividade sexual na letra, um ouvinte casual poderia pensar que “Panama,” terceiro single do disco 1984, foi inspirado por uma noite de festa na América Central. Na verdade, é sobre um carro de corrida o qual chamou atenção de David Lee Roth em uma pista em Las Vegas, EUA.
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O solo de Van Halen, com influência de Chuck Berry, é acelerado e contém uma gravação do motor da Lamborghini do próprio guitarrista para dar mais profundidade ao som. T.B.
"Jump" (1984)
“Jump” se tornaria o primeiro (e único) single número um da banda, mas levou vários anos para Eddie Van Halen vender a ideia da música para os companheiros. “Quando toquei pela primeira vez, ninguém queria nada com ela,” disse a Chris Gill em 2014.
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“Dave disse que eu era um guitarrista e não deveria tocar teclado. Minha resposta foi: se eu quiser tocar tuba ou um apito Bávaro, vou.” Van Halen se certificou de que a guitarra em “Jump” era sucinta e bem construída, e o acompanhou de um solo de teclado inspirado. Consolidou-se como um mestre em não apenas um, mas dois instrumentos. T.B.
"Eruption" (1978)
Vá ao Youtube e digite “Cover de Eruption,” e encontrará crianças de 12 anos reproduzindo o solo de Eddie de um minuto e 42 segundos com extrema precisão. É menos sobre o nível de dificuldade e mais sobre o status perante os padrões da música moderna.
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Existem os solos de guitarra “pré-Eruption,” e tudo (todos os anos 1980) o que veio depois. Claro, Eddie não foi o primeiro a tocar uma nota no braço da guitarra, mas, como explicou em 1978, outros “colocavam o dedo para acertar apenas uma nota. Eu disse: ‘Ninguém está usando isso direito…’ Então comecei a brincar e percebi como era uma técnica completamente diferente e nova. Esse som mudou o DNA das guitarras do rock para sempre. R.B.
"Right Now" (1991)
Segundo Sammy Hagar, “Right Now” começou quando ele e Eddie queriam falar de assuntos sérios. A ideia adulta, com a letra sincera de Hagar e o teclado sério de Eddie encobrem o fato da música ter um solo incrível com melodias extremamente fáceis de acompanhar cantando. R.B.
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"Ice Cream Man" (1978)
Durante o primeiro minuto, “Ice Cream Man,” um cover de uma música dos anos 1950, tem apenas violão e letras com duplos sentidos velados. Quando Eddie entra com a guitarra principal, domina completamente a música. Van Halen chamou a música de “uma mudança das coisas barulhentas características da banda” — mas ainda era o som mais barulhento comparado a 50% das canções lançadas em 1978. R.B.