Após a falência da empresa de criptomoedas FTX, Tom Brady e Gisele Bündchen receberam de volta apenas uma pequena quantidade de tokens, já sem valor
Redação Publicado em 08/07/2023, às 10h10
Tom Brady e Gisele Bündchen, listados como um dos maiores acionistas da extinta empresa de criptomoedas FTX, perderam quase US$ 50 milhões (cerca de R$ 233 milhões na cotação atual) devido ao seu envolvimento na empresa, de acordo com um relatório divulgado pelo The New York Times.
Brady atuou como embaixador da marca na FTX, enquanto Bündchen foi contratada como "consultora de iniciativas ambientais e sociais" em 2021.
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Como parte de um acordo para promover as criptomoedas e induzir os consumidores a aderirem a um esquema Ponzi – ou seja, uma pirâmide financeira, Brady e Bündchen adquiriram uma participação acionária na FTX Trading Limited e ambos receberam pagamento em cripto. O astro aposentado da NFL recebeu US$ 30 milhões em ações, enquanto sua então esposa recebeu US$ 18 milhões.
Agora, o ex-casal está entre outras celebridades que estão sendo processadas por clientes da FTX. O relatório divulgado pelo The New York Times também aponta que Brady e Bündchen terão que pagar impostos sobre suas ações agora sem valor.
A FTX era considerada uma das plataformas mais confiáveis, mas faliu dias depois que se descobriu que suas finanças eram instáveis.
O fundador da FTX, Sam Bankman-Fried, está agora detido, acusado pelos Estados Unidos de construir "um castelo de cartas baseado em fraudes, enquanto dizia aos investidores que era uma das construções mais seguras do setor".
A empresa foi forçada a pedir falência "depois que uma corrida aos depósitos deixou a FTX com um déficit de US$ 8 bilhões", informou o Timesna época. “O dano se espalhou por toda a indústria, desestabilizando outras empresas de criptomoedas e semeando uma desconfiança generalizada na tecnologia”.
