O músico falou sobre os novos arquivos secretos revelados pelo governo norte-americano
Rolling Stone EUA Publicado em 11/05/2020, às 12h25
Tom DeLonge, ex-guitarrista e vocalista da Blink-182, acredita que o trabalho dele na To The Stars Academy of Arts & Science foi o responsável por pressionar o Departamento de Defesa norte-americano a reconhecer três vídeos sobre “fenômenos aéreos inexplicáveis”.
Segundo o The New York Times, os arquivos foram gravados por pilotos da Marinha e registraram “objetos lançados pelo céu, um girando contra o vento” entre os anos de 2004 e 2015. Além disso, é possível ouvir “pilotos expressando confusão e reverência”.
Dois desses vídeos foram publicados pelo jornal em 2017, no mesmo ano em que DeLonge fundou a empresa To The Stars Academy of Arts & Science, a qual visa estudar fenômenos espaciais, e também divulgou os arquivos.
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Já a 2018, a empresa publicou um terceiro vídeo sobre um incidente na costa leste, em 2015. Estes mesmo arquivos foram divulgados pelo governo nas últimas semanas para “esclarecer quaisquer equívocos ao público”.
Para o músico, que deixou a banda para se dedicar ao projeto de desvendar o programa secreto sobre OVNIS feito pelo Pentágono, em 2017, a publicação foi inesperada e mostra que a pesquisa dele está no caminho certo.
"Minha primeira reação foi quantas pessoas não viram quando a Marinha reconheceu que os vídeos eram reais, os objetos eram reais e os OVNIs eram reais [...] Não vi isso acontecer, mas conheço alguns dos vazamentos internos que acontecem no Pentágono. E eles não têm permissão para mentir, e basicamente pegamos eles lidando com algo. E agora eles são forçados a reconhecê-lo".
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Ele completou: “Eles trabalham para nós. Eles dizem: ‘Tudo bem, é hora de começar a falar sobre isso, porque Tom e seus patifes estão colocando nossos pés no fogo’. Você sabe? Eu acho que é algo que todos nós devemos nos concentrar agora, porque é uma coisa muito, muito grande que vai mudar o mundo como o conhecemos”.
DeLonge também afirmou que este é só começo de um longo trabalho de pesquisa, mas os recentes resultados representam uma grande conquista. Ele disse: “Não acredito que conseguimos isso. É uma grande conquista e muito mais está por vir. Acho que as pessoas precisam apertar o cinto”.
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