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Tom Morello afirma que Rage Against the Machine tinha ‘zero ambição comercial’ no começo da carreira

Guitarrista comenta objetivo inicial da banda em entrevista

Redação Publicado em 17/12/2020, às 10h07 - Atualizado às 10h23

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Tom Morello durante o Sonic Temple Art and Music Festival em 2019 (Foto: Amy Harris / Invision / AP)
Tom Morello durante o Sonic Temple Art and Music Festival em 2019 (Foto: Amy Harris / Invision / AP)

Formado em 1991, o Rage Against the Machine tornou-se uma das bandas mais influentes da década de 90, com sonoridade agressiva e letras políticas que representavam as inquietações da juventude da época. Em entrevista ao Q, programa de rádio da CBC Radio One do Canadá, o guitarrista Tom Morello comentou sobre o sucesso comercial do grupo.

“O fato de termos conseguido marcar um show me surpreendeu.” Morello comentou, quando perguntado se a rápida ascensão comercial do Rage Against the Machine na década de 90 o surpreendeu: “É difícil formar uma imagem - em 1991, não havia bandas neo-marxistas, multi étnicas que misturavam rap, punk e metal. Havia zero - zero - ambição comercial.”

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As aspirações da banda eram bem humildes, de acordo com o artista: “Nós escrevemos essas canções, e nosso único objetivo era fazer uma demo em cassete. Eu havia tido um contrato com uma gravadora antes, com uma banda que tinha mais tendências comerciais, e minha vida ficou pior quando eu tive aquele contrato. Então não importava. Nós só fizemos músicas para nos expressarmos, com as letras incríveis de Zack (De La Rocha) e a química musical da banda, e foi isso.” 

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Morello também relembrou a primeira vez que uma pessoa fora do grupo os ouviu tocar: “Ele disse que nossas músicas o faziam querer brigar”. O guitarrista acrescentou: “Quando tocamos em público pela primeira vez, era óbvio que existia uma conexão com a audiência, e foi muito diferente de qualquer coisa que eu já havia presenciado.”


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