Em uma live, o guitarrista do Rage Against The Machine falou como o racismo "está no DNA" dos EUA
Na últim quinta, 9, Tom Morello comandou uma live que contou com a presença de Dan Reynolds (vocalista do Imagine Dragons), o DJ Bloody Beetroots e a cantora Shea Diamond. A conversa teve como tópicos principais raça e arte.
Em um dado momento, como apontado pelo Loudwire, o guitarrista icônico do Rage Against The Machine contou sobre experiências que já teve com policiais e até integrantes no Ku Klux Klan. E não perdeu tempo para afirmar: "racismo nesse país [EUA] é tão americano quanto torta de maçã e baseball".
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Ele falou das incontáveis vezes em que foi parado pela polícia norte-americana sem qualquer motivo a não ser por ser "um homem de trinta e poucos anos negro dirigindo uma van" pelo bairro de Beverly Hills, por exemplo.
O músico também relembrou da cidade em que cresceu, na qual ele "era a única pessoa negra. Uma vez, tinha um nó de se enforcar na garagem da casa da minha família, ocasionalmente tinha uma cruz queimada no gramado da frente, e já penduraram coisas horrivelmente racistas na lousa da minha mãe, que era professora de uma escola pública."
Morello ainda contou saber que parte dos fãs dele "fica abismado quando digo que sou negro. [...] Eles ficam tipo 'Você não é negro', mas garanto que a Ku Klux Klan do norte de Illinois acha que sou. [...] É muito complicado falar de raça na América por que racismo nesse país [EUA] é tão americano quanto torta de maçã e baseball."
"Está no DNA desse país. É por isso que quando você critica o racismo, as pessoas acham que você está criticando a América [EUA]... é porque você está", acrescentou.
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