Às vezes, no universo da ficção, serial killers, ladrões e monstros podem ser os favoritos do público
O que é ser um vilão? Bom, a resposta para esta pergunta não é tão simples, ainda mais quando falamos do universo da ficção, em que a perspectiva do espectador é facilmente moldada pelo protagonista.
Monstros, serial killers ou ladrões conseguem conquistar o público mesmo quando infringem as normas morais da sociedade. Talvez o segredo esteja no carisma ou na inteligência fora do comum ou simplesmente no humor.
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Além disso, é comum que a origem das falhas dos personagens sejam reveladas, o que pode causar certa empatia em quem assiste.
Pensando nisso, a Rolling Stone Brasil selecionou cinco séries que nos fazem torcer pelos vilões. Confira:
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Breaking Bad explica logo no início quais são os motivos de Walter White para se tornar um traficante de metanfetamina. Ele quer garantir o futuro da família, mas utiliza meios extremos para fazer isso.
Ao longo da série, White se envolve cada vez mais no mundo do tráfico e precisa lidar com as consequências das escolhas dele.
Frio e calculista, ThomasShelby é um ex-soldado da Primeira Guerra Mundial, um político solialista e... líder da gangue Peaky Blinders. Cercados por parceiros e familiares criminosos, Shelby definitivamente não é um mocinho - mas caiu nas graças do público.
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É difícil assistir La Casa de Papele não torcer uma única vez pelos assaltantes. Repletos de carisma e passados trágicos, os criminosos não conquistam apenas o espectador fora da televisão, mas os próprios cidadãos que assistem às notícias e defendem a ação do grupo na trama.
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Existe vilão com a reputação pior do que Lucifer? Na série da Netflix, o personagem bíblico contraria concepções populares e demonstra ser extremamente charmoso, bem-humorado e com o impulso de punir pecadores.
Em Killing Eve, não torcemos exatamente por Villanelle, afinal, ela é uma serial killer. Contudo, existe algo na personagem que nos faz querer acompanhar a história dela e esperar por mais encontros com Eve.
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