Baterista do Blink-182 põe fim ao processo aberto após acidente de avião que matou quatro pessoas; apenas ele e DJ AM, morto um ano depois, sobreviveram
Travis Barker, baterista do Blink-182, entrou em acordo no processo contra várias companhias aéreas por conta do acidente de avião que sofreu em setembro de 2008, na Carolina do Sul (EUA). Entre as pessoas a bordo da aeronave Learjet, Barker e Adam Goldstein, o DJ AM, foram os únicos sobreviventes, sendo que o último morreu um ano depois, por conta de uma overdose de diversas substâncias, entre elas a cocaína e o Vicodin. Na ocasião, morreram os dois pilotos, o guarda-costas Charles Still e o assistente pessoal de Barker, Chris Baker.
William L. Robinson, advogado que representa alguma das companhias processadas pelo músico, alegou que os termos do acordo são confidenciais, informou a agência de notícias Associated Press. Advogado de Barker, Walter Lack confirmou a operação, mas não se prolongou nos comentários. A mãe de Charles Still também aceitou negociar com os acusados.
O integrante do Blink-182 entrou com o processo por acreditar que as companhias operaram de forma deficiente no dia. O avião particular estava prestes a decolar do aeroporto em Columbia, Carolina do Sul, quando profissionais da torre de controle avistaram as primeiras faíscas. O fogo tomou conta antes de a aeronave alçar voo.
A National Transportation Safety Board, responsável pela segurança na malha aeroviária norte-americana, concluiu investigações sobre o caso: a culpa recaiu sobre reversores mal posicionados, que falharam em desacelerar o avião.
Meses antes de morrer, DJ AM chegou a mover ação judicial contra os dois pilotos mortos, por suposta negligência dos profissionais.
Barker sofreu queimaduras graves no acidente. Em fevereiro, ele subiu no palco do Grammy com os parceiros musicais Tom DeLonge e Mark Hoppus para anunciar o retorno do Blink-182, em hiato desde 2005.