'Estamos cautelosamente entusiasmados,' disse o porta-voz do ex-produtor em comunicado
Na última quinta, 26, o Tribunal de Apelações de Nova York concluiu, numa decisão de 4 votos a 3, que o juiz do julgamento do ex-produtor de cinema Harvey Weinstein demonstrou preconceito ao permitir que mulheres testemunhassem sobre alegações que não faziam parte do processo. O tribunal ordenou agora um novo julgamento.
A condenação do fundador da Miramax foi um momento marcante no movimento #MeToo iniciado pelas acusações feitas contra ele em 2017. O vencedor de Oscars por Shakespeare Apaixonado (1998) e Gênio Indomável (1997), está cumprindo pena de 23 anos no Centro Correcional Mohawk.
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No entanto, Weinstein foi será transferido para a Califórnia para cumprir pena pela sentença que lhe foi dada no estado em 2022. Ainda não se sabe se haverá outro julgamento em Nova York. A decisão está nas mãos do promotor Alvin L. Bragg - que também atua no caso do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
“Estamos cautelosamente entusiasmados. Ele ainda tem um longo caminho pela frente por causa do caso de Los Angeles. Estamos estudando as ramificações do recurso agora,” disse o porta-voz de Weinstein em comunicado.
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