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Vampire Weekend entra em acordo com modelo que processou a banda

Ann Kirsten Kennis entrou na justiça após o grupo usar uma imagem dela na capa do disco Contra sem autorização

Da redação Publicado em 17/08/2011, às 12h11

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A capa do disco <i>Contra</i>, que gerou o processo - Divulgação
A capa do disco <i>Contra</i>, que gerou o processo - Divulgação

O Vampire Weekend entrou em acordo com a modelo Ann Kirsten Kennis na disputa legal que as duas partes travavam desde o ano passado. Mais especificamente, quando o grupo usou uma foto dela na capa do disco Contra (lançado em janeiro de 2010). De acordo com Kennis, ela não havia liberado sua imagem para estampar o encarte.

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A banda e o selo XL Records tiveram que pagar um valor que não foi revelado, referente ao acordo, para a modelo. Inicialmente, Kennis tinha pedido US$ 2 milhões (R$ 3,17 milhões). O processo dela contra o fotógrafo Tod Brody, que fez o retrato, ainda está sendo analisado na justiça.

A foto que gerou a discórdia foi clicada em 1983. A modelo declarou à justiça norte-americana que não teve nenhum conhecimento prévio da arte do CD e diz que sua assinatura pode ter sido forjada para a liberação da fotografia. Kirsten também acusou Brody de ter autorizado o uso da imagem sem o seu consentimento.

Kennis só teria ficado sabendo de tudo quando sua filha adolescente reconheceu a foto da mãe ainda jovem e mostrou para ela, isso depois que o álbum já estava nas lojas.

À época do lançamento do disco, em entrevista para a MTV norte-americana, o vocalista do grupo, Ezra Koenig, e o baixista Chris Baio falaram sobre a foto. "Nós não a conhecemos, não sabemos quem ela é", disse Baio sobre a modelo. "Quando vimos esta imagem, achamos muito impressionante. E parte do olhar no seu rosto. Não é sobre a cor do seu cabelo, ou o fato que ela está vestindo uma camisa pólo. O que a torna interessante é o seu rosto", completou Koenig.

A saga toda na justiça encerrou um capítulo, mas ainda não terminou. Kennis e o Vampire Weekend entraram em acordo, mas a banda também processou Brody, acusando o fotógrafo de ter mentido a respeito da posse dos direitos da imagem.