Ela deu um depoimento na sede da ONU, durante evento sobre os perigos dos opióides
Na última quinta, 24, Vicky Cornell participou de um debate sobre a epidemia e os perigos de opióides, na sede da Organização das Nações Unidas. Na conversa, a viúva de Chris Cornell disse que a morte do músico era evitável, e coloca a batalha contra o vício como fator principal que teria levado seu marido a cometer suicídio.
Desde o acontecimento, em 2017, Vicky tem se mostrado ativa e vocal na luta contra as drogas. Ela evidencia a imporância de acabar com as ideias equívocas sobre aquilo classifica como "uma doença totalmente prevenível e tratável".
Durante o encontro, ela contou que "apesar de apoiar meu marido em sua recuperação, tinha muita coisa que eu não sabia. E desde a morte trágica que ele teve, me comprometi a aprender sobre a ciência do cérebro, e sobre tratamento e recuperação. Só posso desejar que eu soubesse naquela época as coisas que eu sei hoje."
Vicky aproveitou o momento para elaborar mais sobre o assunto. "Chris tinha uma doença cerebral chamada vício, e teve a má sorte de confiar em um médico que não sabia o necessário sobre vício".
Ela acrescentou: "todos nós confiamos nos nossos médicos, principalmente quando eles têm prêmios pendurados nas paredes. Queria ter descoberto antes que benzodiazepina atrapalharia na recuperação [de Chris]. Ele recebeu do médico uma prescrição com alta dosagem desse psicotrópico que não se deve receitar para pessoas nesse tipo de recuperação, e isso causou uma recaída."
No começo do mês, amigos e familiares se reuniram para uma homenagem ao músico. O evento, que teve cinco horas de duração, contou com shows e participações do Foo Fighters, Metallica, Jack Black, Miley Cyrus, Fiona Apple, Chris Stapleton, Miguel e Adam Levine.