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Virada Cultural 2013: Jorge Mautner revisita disco de 1974 e diz que TV do futuro terá "máquina de orgasmo acoplada"

Cantor e compositor foi uma das atrações do Theatro Municipal neste domingo, 19

Antônio do Amaral Rocha Publicado em 19/05/2013, às 16h23 - Atualizado às 18h11

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Apoiado por uma parte da banda Tono, liderada por Bem Gil, Jorge Mautner subiu ao palco do Theatro Municipal pontualmente ao meio-dia para mostrar o repertório do disco homônimo lançado em 1974. Como acontece em todo show de Mautner, o discurso sempre precede a música, e não foi diferente desta vez. O cantor e compositor aproveitou para divulgar o seu portal na internet, o panfletosdanovaera.com.br, e em seguida apresentou a banda. O show propriamente começou com a canção "Pipoca à Meia-Noite", emendada a "Cinco Bombas Atômicas".

Dando vazão mais uma vez aos seus discursos cheios de paradoxos, Mautner discorreu um pouco sobre filosofia, caos e futurismo. Depois, veio "Samba dos Animais", encerrada com um discurso sobre o samba e histórias de passagens pitorescas da vida de Clementina de Jesus, Cartola e Noel Rosa. Lembrando o parceiro Nelson Jacobina, morto recentemente, cantou "Herói das Estrelas" e "Matemática do Desejo" com um arranjo que lembrou um samba a la Adoniran Barbosa. Mautner aproveitou, então, para fazer uma apreciação sobre o que ele chama de "TV do futuro". Segundo Mautner, ela será holográfica – brincando, ele ainda profetizou que essa TV terá uma máquina de orgasmo acoplada e será possível "sentir o cheiro de Ivete Sangalo na sala". "Rock da TV", a canção seguinte, foi cantada por Bem Gil.

Preocupado com o tempo restante de show e querendo saber se ainda poderia continuar no palco, cantou "O Relógio Quebrou" e "Salto no Escuro". O baixista Bruno Di Lullo fez o solo de "Nababo E" e Bem Gil mais uma tomou a frente em "Um Milhão de Pequenos Raios". Para o encerramento, Mautner guardou sua canção mais conhecida, "Maracatu Atômico", e "Guzzi Muzzi", já no bis.