Titãs leva Cabeça Dinossauro aos palcos e reafirma desejo de juntar ex-integrantes
“Dá vontade", revela Paulo Miklos sobre a aguardada reunião do Titãs. “Já tem uma ansiedade em torno disso. Nossa também.” A banda fala com os ex-integrantes sobre tocar juntos em um show comemorativo. A ideia ainda é restrita a bate-papos informais.
“Atualmente, a gente está em uma outra esfera. Cada um tem sua agenda”, diz Miklos, referindo-se às carreiras deles e dos antigos parceiros. “A disponibilidade de todo mundo tem que casar até que a gente possa confirmar qualquer coisa.” Ele acha engraçadas as especulações, como as ocorridas depois de em um show em Manaus. “Falei de nosso desejo e pronto: no dia seguinte neguinho publica algo como a volta da banda em formação original.”
Além desse possível reencontro, outras celebrações estão reservadas para 2012. A primeira delas é a série de oito shows, em março, no Sesc Belenzinho, em São Paulo. O Titãs vai tocar a íntegra do aclamado Cabeça Dinossauro (1986). “Com o repertório desse disco a gente volta à nossa sonoridade original”, conta o músico. A ordem das faixas não vai ser alterada nos shows. “A graça é essa. A gente sempre curtiu fazer discos conceituais”, ele afirma.
Fora o disco, músicas que ajudaram na concepção dele e outras fortemente influenciadas pelo trabalho (como “Será que É Isso que Eu Necessito”, de Titanomaquia), entrarão no set list. Miklos se anima e revela o convite para levar esse show a Rio de Janeiro, Belo Horizonte e outras cidades. “A gente vai tentar levar até um pano de fundo parecido com o show da época, com todas aquelas peles e tal.”