Ator comparou a secretaria especial de Cultura ao antecessor, Roberto Alvim
A entrevista de Regina Duarte, secretária especial da Cultura, à CNN Brasil rendeu diversas recebeu reações contrárias da classe artística. Desta vez, Wagner Moura, crítico do governo do presidente Jair Bolsonaro, comparou a secretária com o antecessor, Roberto Alvim, demitido do cargo após parafrasear Joseph Goebbels em divulgação de um edital.
Antes da entrevista de Regina, Moura não considerava a atriz o principal problema, apesar de ter opiniões divergentes. “Discordo de tudo o que ela fala, mas não acho que a gente tenha de escolher a Regina Duarte como alvo. Se ela acha que está fazendo algo pela arte, que bom que tem alguém lá que não seja um nazista”, disse à Marie Claire.
A revista retornou o contato com o ator após a polêmica entrevista de Regina, que cantou “Pra Frente, Brasil”, música relacionada ao período da Ditadura Militar, e minimizou os crimes de tortura e assassinato cometidos na época. Moura mudou de ideia sobre a secretária. “Errei. Regina Duarte, assim como seu predecessor, também é nazista”, concluiu.
Alvim, antecessor de Regina, foi demitido do cargo de secretário especial da Cultura, em janeiro, após citar um discurso de Goebbels, Ministro da Propaganda na Alemanha nazista, entre 1933 e 1945, em vídeo para divulgação do Prêmio Nacional das Artes. A trilha sonora escolhida, a ópera Lohengrin, que “mudou a vida” de Hitler.
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