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Washington Post indica Brasil como novo epicentro do coronavírus - por que Ministério da Saúde não registra tantos casos assim?

Estimativas de casos no Brasil chegam a 2 milhões; órgão governamental aponta 107 mil pessoas contaminadas. Da onde vem a diferença?

Redação Publicado em 05/05/2020, às 19h34

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Logo do Ministério da Saúde
Logo do Ministério da Saúde

Um estudo realizado pela Universidade Johns Hopkins (EUA) e entidades científicas brasileiras (entre outras, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto) indicou, de acordo com o Wall Street Journal, o Brasil como o novo epicentro de coronavírus.

De acordo com o veículo de maior circulação na capital dos Estados Unidos, o Brasilchegará a ter algo entre 1,3 e 2 milhões de casos. O número é maior do que estimativa de infectados pelo COVID-19 nos EUA, que não ultrapassa 1,2 milhões. Em mortes, a estimativa é de até 12 mil em solo sul-americano até esta segunda, 4.

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Para o cálculo, explicou a Crescer, o estudo baseou-se nos números obtidos pela Taxa de Letalidade da Coreia do Sul. O país foi um dos únicos a conseguir fazer testes em massa e, por isso, acompanhar de perto o desenvolvimento da doença e os padrões de contaminação. Com os resultados deles, é possível obter projeções do Brasil

Os números do Governo, porém, são bem diferentes dos divulgados pelo Washington Post: o Ministério da Saúde brasileiro declarou apenas 107 mil casos e cerca de 7 mil mortes.

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A variação ocorre pois o teste de coronavírus, no Brasil, não é feito em massa e nem na maioria dos suspeitos.  Como explicou o Ministério da Saúde, é feito apenas em quem for internado com a suspeita de vírus. O número real de casos, então, não pode ser calculado com exatidão.

“A média mundialmente aceita de pacientes que precisam ser hospitalizados por Covid-19 gira em torno de 15%. [...] Não é difícil concluir que 85% das pessoas contaminadas não aparecem na estatística. [...] Sabemos, porém, que os números são ainda maiores”, explicou o professor Domingos Alves, também à Crescer.

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