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Whitesnake coloca fãs para cantar com baladas clássicas e show explosivo

Banda do vocalista David Coverdale antecedeu o headliner Aerosmith com sucesso

Lucas Reginato Publicado em 20/10/2013, às 23h39 - Atualizado às 23h50

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Whitesnake do vocalista David Coverdale subiu ao palco com vinte minutos de atraso - Stephan Solon/XYZ Live/ Divulgação
Whitesnake do vocalista David Coverdale subiu ao palco com vinte minutos de atraso - Stephan Solon/XYZ Live/ Divulgação

Muita gente compareceu ao segundo dia de Monsters of Rock 2013 trajado com camisetas do Whitesnake – de várias épocas, assim como aqueles que as vestiam. O grupo, que antecedeu o headliner Aerosmith, recheou de baladas clássicas o repertório que durou cerca de 1h30.

Galeria: Cinco hits do festival Monsters of Rock.

O começo, vinte minutos depois do previsto, foi perceptível quando soou do palco “My Generation”, do The Who. O vocalista David Coverdale desfilou então sob um foco de luz que atraía para ele a atenção das milhares de pessoas ansiosas pelo show. “Give Me All Your Love” foi a primeira do repertório e iniciou uma sequência arrebatadora de hits.

“Ready an' Willing”, que batiza disco de 1980, foi executada logo em seguida, assim como outras memoráveis canções como “Love Ain’t no Stranger” e “Is This Love" – estas duas especialmente acompanhadas em alto volume pela saudosa plateia. Sem estender-se em discursos além do modesto “obrigado” em português, o vocalista puxou “Slide It In”, “Slow and Easy” e a mais recente “Love Will Set You Free”.

Saiba como foi o primeiro dia do Monsters of Rock.

“Pistols at Dawn” foi aproveitada para um longo desfile de solos. Doug Aldrich, que já havia brilhado em alguns momentos anteriores, tomou o centro do palco para mostrar velocidade na guitarra. Mais ousado foi o também guitarrista Reb Beach, que explorou menos convencionalmente os sons possíveis do instrumento.

Os dois então interagiram em um período que extrapolou um quarto de hora. O show, que começou de forma explosiva, teve um momento de monotonia, principalmente quando o baixista Michael Devin pegou uma gaita para juntar-se aos colegas. O baterista Tommy Aldridge também teve seu momento, e solou logo em seguida, durante “Steal Your Heart Away”.

Coverdale então assumiu novamente o comando da festa, e, carismático, enrolou-se em uma bandeira do Brasil atirada pela plateia. Compareceu às beiradas do palco constantemente e brilhou na parte final da apresentação. “Bad Boys”, “Here I Go Again” e “Still of the Night” reacenderam o público. O cantor então exibiu afinação ao recuperar canções de sua passagem pelo Deep Purple. “Soldier of Fortune”, cantada a capella, foi introdução para um final explosivo com “Burn”.

Em entrevista antes do show ao jornalista Eddie Trunk, mestre de cerimônia do festival, Coverdale avisou que no início do ano que vem a banda iniciará trabalho em estúdio para lançar o sucessor de Forevermore (2011). O vocalista lembrou ainda das circunstâncias que trouxeram pela primeira vez a banda ao país – em 1985, no Rock in Rio, para substituir o Def Leppard. Foram muitas outras passagens pelo país desde então, e, a depender do entusiasmo de quem acompanhou o espetáculo, muitas outras serão bem-vindas.

Leia nos links abaixo a cobertura completa do Monsters of Rock 2013.