“Eu agradeço o Pussy Riot por permanecer firme em sua crença de liberdade de expressão e por fazer com que todas as mulheres do mundo se orgulhem de serem mulheres”, disse
Yoko Ono aumentou a lista de artistas que pedem a libertação das integrantes do Pussy Riot na semana passada, em Nova York, enquanto nomeava o grupo punk como um dos ganhadores do prêmio LennonOno, oferecido a defensores da paz, segundo informou a agência Reuters.
Galeria: relembre bandas e atores que, ao defender causas, arrumaram problemas com autoridades.
“Eu agradeço o Pussy Riot por permanecer firme em sua crença de liberdade de expressão e fazer com que todas as mulheres do mundo se orgulhem de serem mulheres”, disse Yoko, que teve ao seu lado Pyotr Verzilov, porta-voz da banda e marido de Nadezhda Tolokonnikova, que permanece presa. A filha de 4 anos do casal e os defensores legais das russas também estiveram presentes.
Yoko acrescentou ainda que ela “gostaria de expressar amor e respeito por elas”: “Quero trabalhar pela liberação imediata da prisão onde elas estão”.
No dia 1º de outubro, a banda deve apelar para a sentença de dois anos de prisão a qual foram condenadas após fazer uma “oração punk” em protesto ao presidente Vladimir Putin, em uma catedral de Moscou. Tolokonnikova e as outras duas integrantes, Maria Alyokhina e Yekaterina Samutsevich, estão na lista da Anistia Internacional de presos políticos ou religiosos.
“O ponto central deste caso trata de três jovens mulheres que estão na prisão pelo crime de cantar uma música”, disse Suzanne Nossel, diretora executiva da Anistia Internacional nos Estados Unidos. “Ninguém consegue falar deste caso e destas mulheres sem sentir o coração apertado.”
Madonna, Paul McCartney e Red Hot Chili Peppers estão entre os outros muito artistas que demonstraram apoio ao Pussy Riot.