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'Ameaças de Bolsonaro devem ser levadas a sério', diz Boulos sobre atos de 7 de Setembro

Em coluna na Folha, Guilherme Boulos afirmou que Jair Bolsonaro tenta “provocar o caos” no dia que marca a Independência do Brasil

Redação Publicado em 31/08/2021, às 09h24 - Atualizado às 09h32

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Montagem de Guilherme Boulos (Foto: Reprodução/Twitter) e Jair Bolsonaro Foto: Andressa Anholete / Getty Images)
Montagem de Guilherme Boulos (Foto: Reprodução/Twitter) e Jair Bolsonaro Foto: Andressa Anholete / Getty Images)

Político do PSOL e candidato à presidência em 2018, Guilherme Boulos publicou um texto em sua coluna na Folha de S. Paulo na segunda, 30, em que alerta para a importância de se levar a sério as ameaças feitas por Jair Bolsonaro (sem partido) em relação aos atos de 7 de Setembro.

Dia em que se comemora a Independência do Brasil, 7 de Setembro será palco de diversas manifestações favoráveis ao governo de Jair Bolsonaro. Os protestos são chamados de “contragolpe” em aplicativos de mensagem, e especialistas se preocupam pelo “tom golpista” do presidente ao falar sobre atos.

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Segundo Boulos, enquanto Jair Bolsonaro vê a queda na popularidade e aumento das investigações sobre o governo, o presidente parte para uma nova estratégia: “converte medo em agressividade”. O político também afirma que o chefe de Estado "tenta provocar o caos no dia que marcou o fim do colonialismo português."

No texto, intitulado “Ameaças de Bolsonaro para Sete de Setembro devem ser levadas a sério”, Boulos afirma que o discurso do presidente ecoa em setores das Forças Armadas e polícias militares. Contudo, o político do PSOL alerta para o que chama de “maior ameaça” diante das falas do chefe de Estado:

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“A maior ameaça está naqueles que ele pode utilizar como milícias privadas, que são os bolsonaristas que frequentam clubes de tiro e que ele armou até os dentes com sucessivos decretos. Foi para eles a mensagem do ‘todo mundo tem que comprar fuzil, pô,’” escreve na coluna da Folha.

Diante dessas ameaças, Guilherme Boulos afirma que a questão principal "é como reagimos a essa ofensiva desesperada": “É preciso estar nas ruas, fazer valer a maioria social. Sem cair em provocações, sem estimular o conflito, que só a eles interessa, mas sem nos deixarmos intimidar pelas ameaças de violência,” diz.

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