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Política / Cinema

Denzel Washington alerta sobre manipulação política nos EUA: 'É melhor que as pessoas percebam que estão sendo manipuladas por ambos os lados'

Ator de Gladiador 2 comenta cenário político após vitória de Donald Trump sobre Kamala Harris

Imagem: Divulgação
Imagem: Divulgação

Denzel Washington, vencedor do Oscar, aproveitou a divulgação de Gladiador 2, de Ridley Scott, para fazer críticas ao cenário político dos Estados Unidos. Após a eleição de Donald Trump contra Kamala Harris, o ator de 69 anos declarou: “É melhor que as pessoas percebam que estão sendo manipuladas por ambos os lados políticos.”

Em entrevista ao The Sunday Times, durante sua passagem pelo Reino Unido, Denzel Washington refletiu sobre a polarização e o uso da tecnologia para influenciar opiniões:

Sabe, é tão fácil ficar de fora dos EUA e dizer isso e aquilo. Mas ouça, é tudo política. Todas as promessas não cumpridas. E agora com a era da informação do jeito que está, esquerda, direita, qualquer um aprende a usar essas ferramentas para manipular as pessoas.

O ator também relembrou uma frase de seu primeiro filme, A Cara do Pai (1981), dirigido por Michael Schultz:

Poder para o povo? Sim, eles o tiveram uma vez — era chamado de Idade da Pedra.

Gladiador 2, dirigido por Ridley Scott, é a aguardada continuação do épico de 2000. O filme acompanha Lucius, interpretado por Paul Mescal, sobrinho de Commodus, enquanto ele navega pelas complexas intrigas políticas e batalhas do Império Romano. A estreia no Brasil foi realizada em 14 de novembro de 2024.

No filme, Washington interpreta Macrinus, um traficante de armas que usa gladiadores para expandir sua influência em Roma. A obra traz reflexões sobre poder e corrupção, algo que o ator relaciona diretamente à política contemporânea.

Somos todos escravos da informação agora. Realmente somos. Somos todos escravos. Então, não importa o que você sinta sobre os líderes, como 'esse cara é louco' ou 'o outro é são', é melhor você perceber que está sendo manipulado por ambos os lados. Ponto final.

Para o ator, as divisões políticas são um reflexo do uso estratégico da tecnologia: “Impérios caem, assim como imperadores”, citou ele, lembrando uma fala do filme. Ele encerrou a entrevista com um convite:

Então vá ao cinema [assistir a Gladiador 2].