Os auxiliares de Bolsonaro falaram sobre as razões do desfile militar realizado nesta terça, 10
O desfile militar realizado nesta terça, 10, na frente do Palácio do Planalto, foi organizado para intimidar Judiciário no dia da votação da PEC do voto impresso. A informação foi revelada por assessores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao Blog do Valdo Cruz no G1.
Segundo a reportagem, os auxiliares de Bolsonaro disserem ao blog que a ideia do desfile surgiu no Comando da Marinha e foi apoiada pelo Ministério de Defesa, que transmitiu ao presidente. O chefe de Estado aprovou a realização do ato — e o objetivo, segundo assessores, seria intimidar o Judiciário.
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Nesta terça, 10, dia da realização do desfile, deputados decidem sobre a PEC do voto impresso, defendida por Jair Bolsonaro. A mudança do sistema eleitoral provavelmente será vetada — e a parada com veículos militares serviria para mostrar que o presidente conta com o apoio das Forças Armadas.
Conforme explicado pelo G1, os exercícios militares na cidade de Formosa (GO), próxima de Brasília, ocorrem anualmente desde 1988, e o presidente costuma ser convidado. No entanto, nunca ocorreu um desfile na Esplanada dos Ministérios ou o chefe de Estado recebeu o convite na rampa do Palácio.
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Nesta terça, 10, na abertura da CPI da Covid, o senador Omar Aziz (PSD-AM) fez um discurso no qual condenou o desfile militar realizado em Brasília. O presidente da Comissão caracterizou o ato como uma “cena patética”.
Em um momento, Aziz afirmou que o ato demonstra a fraqueza do chefe de Estado: "Bolsonaro imagina com isso estar mostrando força, mas na verdade está evidenciando toda a fraqueza de um presidente acuado pelas investigações de corrupção"
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