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Governo Doria decide processar Ministério da Saúde por corte de vacinas após acordo fracassado

O estado de São Paulo vê boicote em novos critérios de distribuição de doses adotados pelo Ministério da Saúde

Redação Publicado em 13/08/2021, às 09h54 - Atualizado às 09h56

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Governador de São Paulo João Doria (Foto: Sipa USA via AP)
Governador de São Paulo João Doria (Foto: Sipa USA via AP)

O governo de João Doria (PSDB) entrará na Justiça nesta terça, 13, para processar o Ministério da Saúde. Conforme noticiado pela coluna de Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo, com a ação, o estado de São Paulo quer exigir que a pasta entregue a mesma proporção de vacinas contra covid-19 adotada durante campanha de vacinação.

Na semana passada, o governador de São Paulo acusou o ministério entregar ao estado metade das vacinas combinadas, e afirmou que entraria na Justiça caso a situação não fosse resolvida. Após o envio de um ofício cobrando as doses, a pasta respondeu não se tratar de boicote, mas de um novo critério adotado para distribuição.

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Uma audiência de conciliação foi realizada na quinta, 12, entre profissionais da Secretaria de Estado da Saúde de SP, Ministério da Saúde, Judiciário, Ministério Público Federal e Advocacia Geral da União. No entanto, não houve acordo em relação ao novo critério adotado pelo governo federal para a distribuição de doses — e a solução escolhida foi processar a pasta.

O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que o estado "preza pela proteção da sua população. E proteger, hoje, é vacinar, especialmente agora que temos a variante delta circulando entre a nossa população."

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Segundo a Folha, o novo critério adotado pelo governo federal consiste em trocar a porcentagem dos estados: os que receberam menos doses durante o ano passarão a ser recompensados, diminuindo a quantidade enviada aos outros. 

Vacinas do Ministério da Saúde paradas

Além de haver o desentendimento acerca da proporção de doses enviadas a cada estado, milhões de vacinas contra covid-19 estão paradas em um centro de distribuição do ministério da Saúde em Guarulhos, São Paulo.

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As doses da Pfizer e Coronavac totalizam 9,5 milhões de vacinas. Segundo informações da GloboNews, o Ministério da Saúde afirmou na quinta, 12, que 3,6 milhões seriam enviadas aos estados ainda na quinta — outras 5,9 milhões, contudo, estariam aguardando liberação do Instituto Nacional de Controle de Qualidade e da Anvisa.


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