O diplomata faz parte da equipe que organizou a viagem de Bolsonaro a Nova York, onde ocorre a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU)
Um diplomata que faz parte da delegação do presidente de Jair Bolsonaro (sem partido) em viagem a Nova York para a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) testou positivo para covid-19
Segundo reportagem do Estadão, o diplomata não estava no mesmo voo de Jair Bolsonaro. Ele integra a equipe que chegou aos Estados Unidos antes do presidente para organizar os preparativos da viagem do chefe de Estado.
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Fontes afirmam que o diplomata está isolado em um quarto de hotel até que outro teste de covid-19 seja negativado. Além disso, a delegação brasileira nos Estados Unidos tenta rastrear quem manteve contato com o diplomata infectado pelo vírus.
Jair Bolsonaro será o primeiro chefe de Estado a subir no púlpito para fazer o discurso de abertura da Assembleia Geral na terça, 21. O presidente brasileiro viajou aos Estados Unidos sem estar imunizado — o que inicialmente seria obrigatório para participação no evento.
Na quinta, 16, o presidente da Assembleia-Geral da ONU, Abdullah Shahid, voltou atrás da obrigatoriedade de vacinação, e notificou os 193 Estados-membros da ONU sobre a não exigência do documento.
O discurso de Jair Bolsonaro é motivo de preocupação de diplomatas brasileiros, que buscam mudar o tom da declaração do chefe de Estado. Durante live semanal na quinta, 16, o presidente afirmou que iria defender o criticado marco temporal das terras indígenas durante fala na ONU.
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O marco temporal é criticado por diversos políticos, lideranças indígenas e ambientalistas. Caso seja aprovado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), determinará que uma terra só poderá ser demarcada se ficar comprovado que os indígenas ocupavam aquele território na data da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988.