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Interação de PMs em páginas bolsonaristas cresce em 2021, diz estudo

Segundo a Folha, quase metade dos PMs da ativa ou reserva interagiram com páginas bolsonaristas em 2021

Redação Publicado em 02/09/2021, às 11h16

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Jair Bolsonaro (Foto: Andressa Anholete / Getty Images)
Jair Bolsonaro (Foto: Andressa Anholete / Getty Images)

O estudo “Política entre policiais militares, civis e federais do Brasil”, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, revelou na quarta, 1º de setembro, que quase metade dos policiais militares brasileiros na ativa ou reserva (48%) com perfis abertos nas redes sociais interagiram com páginas bolsonaristas entre janeiro e agosto de 2021.

Segundo os dados, foram analisados que 21% dos policiais militares interagiram em páginas moderadas, enquanto 27% estavam presentes em páginas mais radicais, com conteúdo antidemocrático, por exemplo.

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Em reportagem feita pela Folha de S. Paulo, explica-se que o estudo é comparado a interação entre os anos, e concluiu que, em 2021, aumentou a conexão entre policiais militares e as redes ligadas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou que, em 2020, apenas 38% dos policiais militares ativos redes sociais interagiam com páginas bolsonaristas: sendo 17% com conteúdos moderadas e 21% com grupos radicais. Na época, 651 perfis foram analisados — e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais e para menos.

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Segundo o levantamento, a interação de policiais civis com redes bolsonaristas também aumentou: 13% marcaram presença nas páginas ligadas a Jair Bolsonaro, sendo 6% com conteúdos mais radicais.

Quanto a policiais federais, 17% interagem com redes de apoio a Bolsonaro, e 7% são presentes em grupos que se posicionam mais radicalmente. Em entrevista à Folha de S. Paulo, o sociólogo Renato Sérgio de Lima, presidente do Fórum, explicou:

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“Diante das ameaças em torno dos atos de 7 de Setembro, avaliamos que era importante a atualização desses dados. Os resultados mostram que o problema está nas Polícias Militares, que apresentaram o maior aumento de interações com o bolsonarismo, inclusive com grupos de discursos mais radicalizados,” afirmou.


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