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Intervalo da vacina Pfizer deve diminuir de 3 meses para 21 dias, diz Queiroga

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou que intervalo entre as doses da vacina Pfizer deve diminuir

Redação Publicado em 26/07/2021, às 11h42

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Vacinação contra a Covid-19 (Foto: David Greedy / Getty Images)
Vacinação contra a Covid-19 (Foto: David Greedy / Getty Images)

Marcelo Queiroga afirmou nesta segunda, 26, que intervalo das doses da Pfizer deve diminuir 3 meses para 21 dias. Em declaração à coluna de Mônica Bergamo para a Folha de S. Paulo, o ministro da Saúde disse ser “muito provável” o anúncio oficial da redução do período.

Assim, quem tomou ou ainda será imunizado com a primeira dose da Pfizer poderá completar a vacinação no tempo indicado na bula: 21 dias. Em 2020, a ampliação para o maior intervalo foi decidida com o objetivo de imunizar mais rápido o maior número de pessoas com a primeira dose.

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Para a Folha, Queiroga explicou a escolha inicial do intervalo entre doses: "Naquele momento, não tínhamos certeza da quantidade de doses de Pfizer que receberíamos neste ano e optamos por ampliar o número de vacinados com a primeira dose"

Em seguida, o ministro falou sobre o motivo de reduzir o intervalo entre as doses da Pfizer para 21 dias: "Agora temos segurança nas entregas e dependemos apenas da finalização do estudo da logística de distribuição interna dos imunizantes para bater o martelo sobre a redução do intervalo da Pfizer para 21 dias. As simulações de logística já estão sendo finalizadas".

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Para a mudança, será preciso analisar a capacidade logística de distribuição das ampolas de vacinas. Assim, apesar de o ministro sinalizar a redução do intervalo, ele afirma que a decisão será feita a partir da discussão dos técnicos e coordenadores do Programa Nacional de Vacinação (PNI): "Em breve teremos a definição".

Enquanto Marcelo Queiroga indica a redução do intervalo da Pfizer, a AstraZeneca, da Fiocruz, deve seguir com o espaço de 3 meses entre as doses, considerado ideal pela farmacêutica. "Ainda faltam estudos para comprovar que a redução desse intervalo poderia ser feita," explicou o ministro.

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