Queda de 0,1% no PIB representa estabilidade da economia brasileira
A economia brasileira caiu 0,1% no segundo trimestre de 2021, segundo dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados nesta quarta-feira, 1º de setembro, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A variação representa estabilidade, e frustrou a previsão de grande parte dos analistas, segundo a Folha de S. Paulo. Profissionais contratados pela agência Bloomberg, por exemplo, previram crescimento de ao menos 0,2% com o trimestre anterior.
Quando comparado ao mesmo período de 2020, o PIB teve um crescimento de 12,4%. No entanto, é preciso considerar que os meses de abril, maio e junho de 2020 representaram o pior momento da atividade econômica durante a pandemia.
Segundo o IBGE, a estagnação da economia brasileira no segundo trimestre de 2021 está relacionada diretamente ao resultado negativo da agropecuária (-2,8%) e da indústria (-0,2%), mesmo que os serviços tenham avançado 0,7% no período.
Em reportagem no Globo, Cássia Almeida, afirmou que parte da explicação para a estabilidade do PIB é a estagnação do consumo das famílias brasileiras. Mesmo com a retomada econômica com a melhora da pandemia de covid-19 no país, a alta na inflação, juros e desemprego continua a prejudicar o consumo.
Para 2022, segundo a Folha de S. Paulo, analistas preveem um crescimento próximo de 2% no PIB — índice próximo à situação da economia brasileira no início da gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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Atualmente, o Brasil enfrenta uma crise hídrica que tem dificultado a geração de energia nas hidrelétricas. Com a busca outras fontes de energia mais caras, o preço da conta de luz aumenta — e o orçamento das famílias brasileiras é afetado.
Na terça, 31, o governo anunciou a criação de uma nova bandeira tarifária que afeta as contas de luz da população. Chamada “Escassez Hídrica”, ela custará R$ 14,20 a cada 100 quilowatt-hora (kWh), um reajuste de 50% na comparação com a bandeira vermelha 2 (atualmente em R$ 9,49).
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Em declaração na quinta, 26, o ministro da economia Paulo Guedes afirmou que "não adianta ficar chorando" devido à alta na conta de luz. Segundo o ministro, a situação é variável, e não pode ser controlada pelo governo federal — mas pode ser enfrentada.
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