Imprensa internacional define Bolsonaro como 'perdedor ausente' e destaca o clima de festividade na posse presidencial em Brasília
A posse do Presidente Lula neste domingo, 1, foi manchete principal no jornal The New York Times, além de outros jornais estrangeiros que repercutiram a cerimônia. O jornal norte-americano definiu Bolsonaro como "perdedor ausente" e destacou o clima de festividade em Brasília durante a posse.
A matéria ainda lembra que o ex-capitão, Bolsonaro, se refugiou em Orlando, na Flórida, mesmo sendo alvo de investigações no Brasil. A britânica BBC deu detalhes do discurso de posse do presidente, que falava sobre união e reconstrução do país. Já o Washington Post destacou a presença de mais de 60 representantes de outros países e 17 chefes de estado.
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O The Guardian também aborda as promessas feitas por Lula de investigar e punir aqueles que “cometeram erros” no governo antecessor, especialmente em relação à condução dos combates à pandemia de coronavírus, que causou cerca de 700 mil mortos no país. As informações são do Valor Econômico.
Luiz Inácio Lula da Silva fez seu primeiro discurso como presidente empossado ontem, 01. Durante cerimônia no Congresso, Lula reiterou compromisso no combate à fome e minimizou governo revanchista.
"Não temos nenhum ânimo de revanche, mas vamos garantir o primado da lei. Quem errou responderá por seus erros, com direito à ampla defesa dentro do devido processo legal. Ao ódio responderemos com amor, à mentira com verdade, ao terror e violência com as leis e suas mais duras consequências," afirmou, conforme transcrito pelo jornal O Globo.
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"Antes dizíamos 'ditadura nunca mais.' Depois do terrível desafio que superamos, devemos dizer: 'Democracia para sempre.' Para confirmar essas palavras, teremos de reconstruir em bases sólidas a democracia em nosso país," continuou, com menções ao governo de Jair Bolsonaro.
Em comparação com seu primeiro mandato há 20 anos, Lula lamentou o recuo brasileiro no combate à miséria e ressaltou luta pelo direito dos brasileiros de fazer três refeições por dia: "Ter que repetir este compromisso hoje diante do avanço da miséria e da fome que havíamos superado é o mais grave sintoma da devastação no país nos anos recentes."
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