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Política / Eleições nos EUA

Tim Walz pede "fim" de conflito Israel-Hamas em talk show de Jimmy Kimmel

"A vice-presidente está comprometida com a segurança de Israel, mas também em trazer a paz pelo mundo", disse o companheiro de chapa de Kamala Harris

por Emily Zemler, da Rolling Stone Publicado em 08/10/2024, às 13h37

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Tim Walz em participação no Jimmy Kimmel Live (Reprodução)
Tim Walz em participação no Jimmy Kimmel Live (Reprodução)

Jimmy Kimmel recebeu o candidato democrata a vice-presidente dos Estados Unidos Tim Walz no Jimmy Kimmel Live nesta segunda-feira (7). No programa, Walz iniciou a entrevista pedindo o fim da guerra entre Israel e Hamas.

"[O clima] está um pouco pesado hoje", confirmou Walz, reconhecendo o aniversário de um ano do ataque do Hamas a Israel em outubro passado. "1200 pessoas mortas, 46 americanos. A vice-presidente [Kamala Harris, candidata democrata à presidência americana] e eu conversamos sobre garantir que isso nunca aconteça novamente, que Israel esteja seguro, e que os reféns sejam trazidos de volta para casa e a crise humanitária em Gaza termine. Essas são coisas sobre as quais todos falamos. E trazer isso a um fim."

Ele acrescentou que teve a oportunidade de visitar a Nova Exhibit em Los Angeles, uma lembrança daqueles que foram mortos nos ataques, no início do dia. Enquanto estava lá, o aspirante a vice-presidente falou com uma das ex-reféns, Noa, e ficou impressionado que as vítimas eram crianças. "Como meus filhos", observou.

"A vice-presidente está comprometida com a segurança de Israel, mas comprometida em trazer paz para todo o mundo", disse Walz. "Noa disse: 'Nós só queremos dançar novamente. É isso que queremos fazer'. E eu acho que esse é o sentimento."

Em outro momento da entrevista, Walz relatou quando Kamala Harris o escolheu como seu companheiro de chapa, dizendo a Kimmel que ele nunca planejou sua vida para estar na disputa, "mas acho que minha vida me preparou bem."

"Estou muito orgulhoso do que fizemos em Minnesota", ele disse. "Eu concorri e ganhei um assento no congresso em um distrito muito republicano por 12 anos, e então me tornei governador de Minnesota. Acho que as pessoas observaram, e estávamos fazendo coisas -- eu sei que os republicanos dizem: 'Eles são super radicais'. Sim, nós alimentamos nossos filhos com café da manhã e almoço na escola. É uma ideia radical."

Ele acrescentou sobre seu respeito por Harris: "Nós nos damos muito bem. Ela é incrível. Ela me faz rir. E acho que é uma coisa boa, aliás, acho que um presidente deve saber como rir, não de alguém, mas rir com as coisas".

Walz também falou sobre seu tempo como professor, que lhe ensinou sobre a democracia americana. "Professores de estudos sociais falam sobre esse ideal -- que podemos ter ideias diferentes, mas temos unidade, amamos a democracia, temos uma eleição, e então apertamos as mãos e admitimos que a pessoa que venceu, venceu", ele afirmou.

Kimmel perguntou a Walz sobre seu hábito de chamar republicanos de "estranhos", o que se tornou uma parte chave da campanha Harris-Walz. Após uma montagem de Donald Trump refutando a ideia, Walz respondeu: "Se você precisa dizer às pessoas várias vezes que você não é estranho, talvez você seja estranho".