Levantamento da Fiocruz mostra tendência de queda na ocupação de UTIs na maioria dos estados brasileiros
A ocupação nas UTIs dos estados brasileiros está com a menor taxa desde julho de 2020, quando iniciou o levantamento do Observatório Fiocruz Covid-19. É a primeira vez desde 2020 que nenhum estado está na zona de alerta crítico dos leitos para infectados pela doença.
Conforme explicou a coluna de Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo, o momento mais crítico da pandemia foi em março de 2021, quando 21 estados tinham ocupação acima de 80%.
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O levantamento da Fiocruz divulgado nesta quarta, 11, apontou que atualmente apenas cinco estados brasileiros estão na zona intermediária, em que a ocupação de UTIs fica entre 60% e 79%.
Apesar de as ocupações de leitos estarem em queda, a Folha de S. Paulo alerta para a alta taxa de ocupação de UTIs em alguns estados, como Roraima e Rondônia. O número se mantém alto nestes estados devido ao fechamento de leitos para covid-19, já que diminuiu a quantidade de pacientes em necessidade dos equipamentos das unidades de terapia intensiva.
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Segundo a jornalista Mônica Bergamo, a maior preocupação é o Rio de Janeiro. Apesar de os estados terem tendência de queda na ocupação de leitos, os hospitais fluminenses veem um aumento no índice de pacientes nas unidades de terapia intensiva.
De acordo com o levantamento da Fiocruz, a ocupação de leitos de UTI no Rio de Janeiro era de 53% há seis semanas. Um mês depois subiu para 61% e atualmente o índice está em 67% — o que demonstra alta.
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Apesar de a ocupação de leitos de UTI cair em diversos estados, a variante Delta da covid-19 preocupa médicos e especialistas. A OMS (Organização Mundial da Saúde) disse em julho que, em quatro semanas, a cepa aumentou em 80% os casos mundiais da doença.
A alta da taxa de vacinados é uma barreira para o aumento de casos e internações no Brasil, mas a transmissibilidade da Delta chama atenção: é 50% maior que outras variantes da doença.
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