Em coluna na Folha, o médico infectologista Esper Kallás explicou a problemática da variante Delta da Covid-19 no Brasil
O Brasil vê, atualmente, a queda nos casos e mortes por Covid-19 — apesar de os números ainda serem altos. A variante Delta, contudo, pode mudar o cenário da pandemia em território nacional, ocasionando uma nova onda do vírus.
Em coluna publicada na Folha de S. Paulo, o médico infectologista Esper Kallás explicou que a variante ter grande chance de causar outra onda no Brasil — e o principal motivo é a transmissibilidade.
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Segundo declaração da OMS (Organização Mundial da Saúde), a variante já circula em mais de 111 países, aumentando o número de casos em todos. A questão principal que diferencia o aumento (ou não) dos óbitos é a vacinação.
“A cobertura vacinal é, nesses casos, fundamental. É preciso considerarmos que a variante delta é parcialmente resistente à proteção das vacinas, pois, comparativamente à variante alfa, por exemplo, a diminuição das formas graves da doença é mais dependente de esquema completo de vacinação. Ou seja, para a maioria das vacinas, uma dose só não basta para uma boa proteção,” escreveu Kallás.
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Conforme o médico infectologista, a maior chance para o Brasil não sofrer tanto com a variante Delta é o avanço da vacinação: “Quanto mais pessoas com esquema completo, menor a chance de doença grave e morte. Mas, certamente, é preciso enfatizar novamente medidas não farmacológicas para a contenção da disseminação do vírus e, provavelmente, aumentarmos mais uma vez o número de leitos de enfermarias e UTIs,” escreveu.
Assim, o médio atenta para a importância do planejamento relacionado ao combate à variante Delta no Brasil. Dessa forma, seria possível evitar cenários descontrolados da pandemia do país.
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