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Rock in Rio 2019: Encontro entre rappers e orquestra era brilhante na teoria, mas não funcionou tão bem quanto poderia

O Hip-Hop Hurricane, formado por Baco Exu do Blues, Rincon Sapiência, Rael, Agir e a Nova Orquestra, se mostrou fraturado e sem muita sintonia

Igor Brunaldi Publicado em 03/10/2019, às 23h42

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Hip Hop Hurricane (Foto: Twitter/ Rock In Rio)
Hip Hop Hurricane (Foto: Twitter/ Rock In Rio)

O Palco Sunset recebeu no começo da noite deste sábado, 3, mais uma mistura sonora atípica e aventureira: a junção do hip-hop com uma orquestra.

Os protagonistas foram Rincon Sapiência, Baco Exu do Blues, Rael e Agir, que soltaram suas respectivas rimas acompanhados pelo som da Nova Orquestra.

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À parte da presença dos beats, o grupo de músicos se adaptou com classe e versatilidade à pegada de cada um dos rappers. Os inúmeros instrumentos de corda como violino e violoncelo, combinados com os outros vários de sopro como trompete, marcaram presença como a trilha principal a acompanhar cada um dos versos.

Nesse formato inusitado, o show percorreu faixas como “Meu Bloco” e “Ponta de Lança” do Rincon Sapiência, “Flamigos” e “Te Amo Disgraça” do Baco Exu do Blues, “Envolvidão”, “Flor de Aruanda” e “Hip-Hop É Foda” (que encerrou a apresentação), do Raele “Parte-me o Pescoço”, do português Agir.

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Mas infelizmente, essa ideia do Hip-Hop Hurricane que soa incrível na teoria, não se mostrou tão brilhante na execução, mesmo com tantos nomes fortes envolvidos.

Os rappers pareciam não se sentir muito em casa e, apesar de não ser a proposta principal, a sintonia entre eles deixou a desejar.

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A interação de um com as músicas dos outros foi mínima, e isso deu à apresentação um tom meio fraturado, como se fossem quatro pequenos concerto distintos colados juntos para fazer um único.


A Rolling Stone Brasil está no Rock in Rio 2019 a convite da Natura Musical