Para a produtora, pedidos ficam cada vez mais fáceis e saudáveis - exceto por uma dor de cabeça ou outra
A responsável pelos camarins do Rock in Rio, Ingrid Berger, deu uma entrevista ao Uol esta semana, falando das principais exigências dos artistas para os camarins. Trabalhando no evento desde 2001, a produtora explicou que, quanto mais o tempo passa, mais fácil - e saudável - ficam os pedidos.
Boa parte dessa facilidade é por causa de um acesso maior a itens que, antigamente, não existiam no Brasil - como carne seca ou produtos para dietas de restrição de glúten, açúcar e lactose.
Este ano, o pedido mais complicado foi do Iron Maiden - exigiram água vulcânica. “Eles [Iron Maiden] pediram a água Fiji, que vem da ilha de Fiji, das pedras dos vulcões. É uma água superclara, límpida e muito comum nos Estados Unidos. Lá, você encontra em qualquer supermercado. Mas não é nada de outro mundo. É uma água pura com a nossa São Lourenço, por exemplo”, revelou Ingrid.
Sobre os pedidos gerais, não tem dificuldades. “O que eles mais querem, e eu coloco em todos os camarins, são sucos frescos, feitos na hora. E também legumes e frutas. E aquela comidinha básica. Peitinho de frango, saladinha, brócolis. Não tem nada tipo hambúrguer, batata frita, McDonald's. Essa história acabou.”
Para Berger, a única dor de cabeça de 2019 veio por meio de Drake. O rapper trouxe dos EUA tudo o que podia - desde os ingredientes até o chef. "Não comprou nem salsinha no Brasil", brincou. "Sabemos que houve até um tumulto na cozinha, porque tudo precisou passar pela nossa vigilância sanitária.”
A Rolling Stone Brasil está no Rock in Rio 2019 a convite da Natura Musical