Conforme revelou à NBC News, ex-funcionário de Kanye West assinou termos de confidencialidade após presenciar falas antissemitas
Kanye West pagou por silêncio de funcionário após proferir falas antissemitas e admitir suposta admiração por Hitler - líder da Alemanha Nazista. Conforme revelado pela NBC News, acordos visavam evitar que informações sobre reuniões com o rapper fossem divulgadas.
Ao menos seis funcionários afirmaram que Ye - nome legal do músico - fazia constantes elogios a Hitler e ao regime nazista. As falas acontecem desde 2018, segundo as entrevistas, anos antes das recentes polêmicas que o envolvem.
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Sem revelar a identidade, os ex-integrantes da equipe do rapper mencionaram os acordos de não-divulgação. Embora, publicamente, West negue que tenha feito comentários do tipo, testemunhas alegam que a prática era recorrente, e muitos contratos foram assinados.
Ryder Ripps, artista judeu que trabalhou com Ye entre 2014 e 2018, também concedeu entrevista à emissora, e afirmou que Kanye fez comentários antissemitas até em sua presença.
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Na última semana, a CNN revelou outros atos antissemitas do rapper - incluindo admiração perturbadora por Hitler e o desejo de usar nome do nazista como título de disco.
Após fazer comentários antissemitas nas redes sociais, Kanye West perdeu US$ 2 bilhões, aproximadamente R$ 10,6 bilhões, em um dia - além de deixar de ser bilionário e perder parcerias e contratos com marcas como Adidas e GAP.
Com as falas antissemitas, West teve contas no Twitter e Instagram bloqueadas, mas conseguiu recuperá-las. Na última quinta, 27, o rapper reagiu às consequências e afirmou como "o dinheiro não é quem eu sou."