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Sons Atômicos

Thom Yorke prepara álbum do Atoms for Peace, com o brasileiro Mauro Refosco

David Fricke | Tradução: J.M. Trevisan Publicado em 09/01/2013, às 15h56 - Atualizado às 16h00

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<b>SEM QUERER</b> Yorke, que formou Atoms for Peace inicialmente como banda solo - TIM MOSENFELDER/GETTY IMAGES
<b>SEM QUERER</b> Yorke, que formou Atoms for Peace inicialmente como banda solo - TIM MOSENFELDER/GETTY IMAGES

Na primavera de 2010, Thom Yorke excursionou pela primeira vez sem o Radiohead. O vocalista e guitarrista britânico havia criado um novo grupo, o Atoms for Peace, para tocar músicas do solo The Eraser (2006). O plano era fazer apenas alguns shows – mas até o próprio Yorke ficou surpreso com a química entre ele e os novos companheiros, o baixista do Red Hot Chili Peppers, Flea, o percussionista brasileiro Mauro Refosco, o baterista Joey Waronker e o produtor Nigel Godrich nos teclados. “Havia uma dinâmica legal entre a gente, uma vibração boa”, diz Yorke, sentado em um quarto de hotel em Manhattan, Nova York.

Aquelas sessões tornaram-se a gênese do álbum de estreia do Atoms for Peace. Ainda sem título e marcado para sair no começo do ano que vem, o disco tem batidas altamente processadas e ganchos escavados de três dias de improvisos em estúdio, moldado com versos e melodias por Yorke. “Isso é algo que não foi feito antes, por causa das origens do projeto”, alega Godrich. “Era meio que uma engenharia reversa – e um passo rumo ao desconhecido.”

Ajustes adicionais foram feitos nos dois anos seguintes no estúdio de Godrich em Londres, na casa de Waronker em Los Angeles e no laptop de Yorke enquanto ele transformava ideias cruas em música. “As letras são bem sombrias”, admite Yorke. “Não sei se são uma resposta aos ritmos.” “Judge, Jury and Executioner” começou, ele conta, como “uma frase cuspida enquanto eu tocava guitarra. Foi como chave certa abrindo uma porta”.

O Atoms for Peace não tem nenhum plano concreto de excursionar para promover o álbum, mas Thom Yorke espera que a banda possa tocar junto de novo, ao vivo. “É uma bela desculpa para andar com um grupo de grandes pessoas”, acrescenta. “Há todo um aspecto social nas bandas.”