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Beatles: Cena 'bizarra' de John Lennon 'arruinou' Yesterday, diz Julian Lennon

Yesterday mostra um mundo no qual os Beatles e outros elementos da cultura pop nunca existiram - de Oasis a Harry Potter

Redação Publicado em 14/12/2022, às 10h17 - Atualizado em 23/12/2022, às 09h02

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Robert Carlyle como John Lennon em Yesterday (Foto: Divulgação)
Robert Carlyle como John Lennon em Yesterday (Foto: Divulgação)

Filho de John Lennon, Julian Lennon opinou como cena "bizarra" com o cantor no filme Yesterday (2019), dirigido por Danny Boyle e estrelado por Himesh Patel (Jack Malik), arruinou completamente a experiência. As informações são do NME.

O longa acompanha Jack, que de repente acorda em um mundo no qual todos esqueceram dos Beatles, menos ele. Então, o protagonista decide começar uma carreira na música ao fingir que escreveu todo catálogo do Fab Four. Em Yesterday, John Lennon é interpretado por Robert Carlyle, mas integrantes vivos da banda (Paul McCartney e Ringo Starr) não estão presentes na produção.

Robert Carlyle
Robert Carlyle, intérprete de John Lennon em Yesterday (Foto: Larry Busacca/Getty Images)

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Na trama, após fazer sucesso com as músicas dos Beatles, Jack conhece uma versão de 78 anos do cantor ao fazer uma viagem. Ou seja, como não foi uma pessoa famosa nesse mundo, Lennon não foi assassinado por Mark Chapman e viveu recluso.

"Na verdade, adorei aquele Yesterday, até que eles colocaram aquela estranha interpretação de como seria meu pai na casa dos 70 e 80, ou o que quer que seja, em uma ilha escocesa ou irlandesa," afirmou Julian durante entrevista a Kevin Nealon no programa Hiking With Kevin.

Isso meio que estragou todo o filme para mim. Eu não entendi [essa cena]. Não era necessário para mim. E foi simplesmente estranho.

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'Hey Jude' é um 'lembrete sombrio' de John Lennon abandonando a família, diz Julian Lennon

Uma das músicas mais icônicas dos Beatles, "Hey Jude" é um "lembrete sombrio" de John Lennon abandonando a família, segundo Julian Lennon, filho do icônico cantor (via NME). A canção foi escrita por Paul McCartney em 1968.

Vale lembrar como a letra da canção foi feita para Julian, e falava sobre a separação dos pais, John Lennon e Cynthia Powell. Durante entrevista ao iHeartRadio, ele também aproveitou para "agradecer" McCartney pelo apoio em uma época tão difícil, e explicou com a música traz boas e más lembranças do passado.

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"Por mais que eu seja muito grato pelo apoio [de Paul] em ter escrito essa música, muitas pessoas não percebem que também foi um lembrete sombrio do que realmente aconteceu," afirmou Julian Lennon. "[Minha mãe] foi tudo e o fim da vida para mim, e era sobre cuidar dela, ainda é deixá-la orgulhosa."