Baterista do Metallica sempre se declarou um grande fã de Oasis, a ponto de assisti-los em sua primeira turnê americana
Lars Ulrich não é exclusivamente um headbanger. O baterista do Metallica revolucionou o heavy metal ao lado de seus colegas, mas seu gosto musical se provou bastante variado com o passar dos anos, especialmente a partir da década de 1990.
E é desse período que vem o seu compositor favorito de todos os tempos: Noel Gallagher. O guitarrista e principal criador do já extinto Oasis faz um tipo de som que você não imaginaria ser ouvido com frequência por alguém como Ulrich, mas é justamente a pegada que o baterista tanto gosta.
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A relação, inclusive, não é só de admiração. Os dois são amigos e já foram até fotografados juntos durante a edição 2014 do festival de Glastonbury, na Inglaterra. E como observado pela Classic Rock, os dois são camaradas desde o início do Oasis, já que o baterista assistiu a um show da primeira turnê americana do grupo e trabalhou até como iluminador naquela ocasião.
Em entrevista ao veículo citado, Lars destacou como aprecia o talento de Noel enquanto compositor. A habilidade exaltada por aqui é a de soar simples, mas efetivo.
“A coisa mais difícil do mundo – acredite em mim, sabemos disso em primeira mão – é compor uma música simples. E quanto mais curto e simples, mais difícil é.”
Em seguida, o músico do Metallica citou algumas canções do Oasis que fazem a sua mente.
“Essas ótimas músicas do Oasis – ‘Wonderwall’, ‘Live Forever’, ‘Supersonic’ – se você ouvir Noel tocá-las sozinho, apenas guitarra e voz, é incrível como essas músicas se transformam quando você está nu e vulnerável.”
Em outra entrevista, ao jornalista Joel McIver publicada pelo Far Out Magazine, Lars Ulrich revelou outro lado de Noel Gallagher: o de inspiração. Neste caso, não teve nada a ver com música ou arte, mas com procura por bons hábitos, já que o guitarrista do Oasis levou o baterista do Metallica a abandonar o consumo de cocaína.
“Fiquei muito impressionado com Noel Gallagher. Como você sabe, sou um fanático pelo Oasis. Noel disse ‘Sabe de uma coisa? Chega de cocaína!’. Então, eu pensei: ‘Se ele pode, todo mundo pode’. Eu me diverti com isso, sempre foi mais uma coisa social. Nunca gostamos de passar dias em cabines de banheiro espiando pelas fechaduras das portas.”