Duna se passa em um futuro distópico, mas não conta com robôs e computadores na produção — e livro de Frank Herbert explica motivo
Vitória Campos (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 27/10/2021, às 21h09
Um dos maiores sucessos de bilheteria do ano, Duna (2021), de Denis Villeneuve, é um filme que se passa um futuro distópico, e começa, aproximadamente, no ano 22 mil. Mas, por que um longa-metragem futurista não apresenta computadores tecnológicos e robôs?
Em Duna, vemos naves espaciais modernas e futuristas, porém, computadores, celulares e robôs não são encontrados na produção — e o livro homônimo de Frank Herbert pode explicar o motivo.
Segundo o Screen Rant, milhares de anos antes do nascimento de Paul Atreides, a humanidade desenvolveu "máquinas pensantes" — maneira de nomear computadores e robôs com inteligência de nível humano.
Contudo, na linha do tempo do livro Duna, toda essa a inteligência artificial foi eliminada durante guerras devastadoras, conhecidas como Jihad Butleriana. Tais conflitos aconteceram por diferenças ideológicas entre duas facções: uma dependia das máquinas pensantes para viver e a outra acreditava que isso era inerentemente prejudicial à raça humana.
Assim, o último grupo venceu a guerra, levando à destruição todas as máquinas que se assemelhariam à inteligência artificial. Sem dúvidas, Villeneuve quer se manter fiel a alguns aspectos do livro, e isso explicaria o motivo de Duna não ter computadores.
Dirigido por Denis Villeneuve, o filme é baseado no famoso romance homônimo de Frank Herbert e é protagonizado por Timothée Chalamet, Rebecca Ferguson, Oscar Isaac e mais. Duna (2021) conta a jornada do brilhante jovem Paul Atreides, quem, após a Casa Atreides aceitar administrar o planeta Arrakis, precisa se mudar para as terras desérticas com o intuito de garantir o futuro de seu povo. Lá, é forçado a fugir para o deserto e encontra diversos desafios pela frente.
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