Atriz, que interpretava Sam Carpenter, atual protagonista da franquia slasher, foi demitida após demonstrar apoio à Palestina
Henrique Nascimento (@hc_nascimento) Publicado em 26/11/2024, às 16h15
Melissa Barrera se abriu, em nova entrevista, sobre a sua polêmica demissão da franquia Pânico após demonstrar o seu apoio à Palestina. Na conversa, a atriz afirmou que, nos meses após o acontecido, sentiu que a sua carreira havia acabado.
"Foi o período mais obscuro e difícil da minha vida, e eu tive que reavaliar tudo. Havia momentos em que eu sentia como se a minha vida tivesse acabado", confessou ao The Independent.
Segundo a atriz, as propostas de emprego começaram a se tornar cada vez mais escassas após a demissão: "As coisas ficaram quietas por uns dez meses. Eu ainda recebia ofertas para pequenas coisas aqui e ali — não vou mentir e dizer que não havia nada —, mas [a mensagem] era: 'Ah, ela provavelmente não precisa trabalhar, ela vai dizer sim para qualquer coisa'", continuou.
Melissa ainda afirmou que é muito grata por ter participado da franquia, porque ela "me deu muita coisa na minha carreira. Eu fiz amigos realmente bons. Eu tenho fãs leais desses filmes, que agora estão assistindo às outras coisas que eu faço", mas a demissão sempre vai ser algo estranho.
"É algo que nunca vai ter fim. Porque a franquia nunca vai ter fim. Então, embora eu ainda tenha muito amor [por esses filmes], as lembranças daquele momento ruim tornam isso um pouco estranho", completou.
Melissa Barrera foi demitida em novembro de 2023, após fazer publicações pró-Palestina em suas redes sociais. "Venho de um país colonizado", escreveu a atriz, acrescendo o emoji de uma bandeira do México, em referência ao seu país natal.
"A Palestina vai ser livre! Eles tentaram nos enterrar, [mas] mal sabiam que éramos sementes", continuou Barrera.
"Gaza está sendo tratada, atualmente, como um campo de concentração", ainda disse em outra publicação. "Encurralar todos juntos, sem ter para onde ir, sem eletricidade, sem água... As pessoas não aprenderam nada com a nossa história. E, assim como nossas histórias, as pessoas ainda assistem silenciosamente a tudo acontecer. ISSO É GENOCÍDIO E LIMPEZA ÉTNICA", finalizou a atriz.
Segundo a Spyglass Media Group, produtora do novo filme da franquia, Barrera teria sido demitida por "incitação ao ódio": “A posição da Spyglass é inequivocamente clara: temos tolerância zero ao antissemitismo ou à incitação ao ódio sob qualquer forma, incluindo falsas referências ao genocídio, depuração étnica, distorção do Holocausto ou qualquer coisa que ultrapasse flagrantemente a linha do discurso de ódio”, declarou em comunicado.
O cinema é tema do novo especial impresso da Rolling Stone Brasil. Em uma revista dedicada aos amantes da sétima arte, entrevistamos Francis Ford Coppola, que chega aos 85 anos em meio ao lançamento de seu novo filme, Megalópolis, empreitada ousada e milionária financiada por ele próprio.
Inabalável diante das reações controversas à novidade, que demorou cerca de 40 anos para sair do papel, o cineasta defende a ousadia de ser criativo da indústria do cinema e abre, em bom português, a influência do Brasil em seu novo filme: “Alegria”.
O especial ainda traz conversas com Walter Salles, Fernanda Torres e Selton Mello sobre Ainda Estou Aqui, um bate-papo sobre trilhas sonoras com o maestro João Carlos Martins, uma lista exclusiva com os 100 melhores filmes da história (50 nacionais, 50 internacionais), outra lista com as 101 maiores trilhas da história do cinema, um esquenta para o Oscar 2025 e o radar de lançamentos de Globoplay, Globo Filmes, O2 Play e O2 Filmes para os próximos meses.
O especial de cinema da Rolling Stone Brasil já está nas bancas de jornal, mas também pode ser comprado na loja da editora Perfil por R$ 29,90. Confira:
FONTE: The Hollywood Reporter
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