Cantor faz 79 anos nesta terça (26). A revista, ele relembra o que considera ser o ápice de sua própria produção
Ana Paula Nunes Publicado em 26/07/2022, às 10h44
Mick Jagger completa 79 anos nesta terça-feira (26), 60 dos quais dedicados ao rock. Da estreia do grupo, no Marquee Jazz Club de Londres, em 1962, até a turnê atual, foram mais de 40 discos, entre álbuns de estúdio e registros ao vivo, somente ao lado da banda que o projetou. A discografia solo se estende - com direito a disco de platina por She’s The Boss nos Estados Unidos.
Com um sem-número de sucessos, é difícil até imaginar que Jagger tenha seus momentos favoritos. No entanto, foi exatamente essa a questão que o vocalista dos Rolling Stones confirmou à Far Out Magazine.
"Tinha alguma bobagem, mas também tinha muita coisa boa, uma fase boa para o rock de qualidade e para o soul também", disse Jagger sobre a era de ouro dos Stones - e da música como um todo naquela época também. Quando questionado sobre a sua faixa favorita, o vocalista apontou a canção “Gimme Shelter” como seu melhor momento. Entre os discos, o escolhido foi Exile On Main Street (1972). Aqui, reunimos as histórias de cada um:
A canção é escrita em parceria com o guitarrista Keith Richards. Para Mick Jagger é um dos melhores singles de sua produção. Ela também carrega uma história trágica da voz de Merry Clayton, que sofreu um aborto espontâneo após gravar sua participação. A canção também ficou marcada para o vocalista por ser um período de guerra e tensão:
“Eram tempos muito duros e violentos. A guerra do Vietnã. Violência nas telas. E a guerra no Vietnã não era convencional. Não era como a Segunda Guerra, ou como a Guerra do Golfo. Era uma guerra desonesta, as pessoas não concordavam com ela e não queriam lutar por ela. A música se tornou um pouco apocalíptica”.
+++ LEIA MAIS: A história por trás do clássico 'Gimme Shelter' dos Rolling Stones
Décimo álbum de estúdio da banda e o primeiro duplo dos Stones. O disco chegou a vender mais de oito milhões de cópias. O vocalista intitula o período de produção do disco como um dos melhores momentos de sua carreira. Muitas coisas boas aconteceram para o líder dos Stones naquele momento, principalmente na parte criativa. O disco tem 18 faixas gravadas com influências do blues, jazz, country e funk:
“Ele foi feito em partes diferentes. Tem essa parte que foi gravada no Olympic (Studios), talvez uma terceira. Outra parte foi gravada na minha casa no interior da Inglaterra. E metade dele foi gravado no porão de Keith no sul da França. Tudo foi mixado em Los Angeles.”
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