A série da Netflix foi lançada no dia 10 de setembro e apresentou o melhor da música pop: hits, performance, looks e mais
Isabela Guiduci | @isabelaguiduci Publicado em 24/10/2020, às 18h00
Julie and the Phantoms é a nova série musical original Netflix, lançada no dia 10 de setembro. Como toda produção do gênero, a narrativa conta com canções exclusivas ao longo dos nove episódios. O seriado, de fato, apresentou o melhor da música pop: hits, performance, fantasias, coreografia e mais.
Classificar as 10 melhores músicas da série, portanto, é um desafio, e não apenas pelo fato de serem boas canções, mas principalmente devido às interpretações espetaculares dos atores/cantores e das performances envolvidas.
Para fazer o ranking com as faixas mais incríveis de Julie and the Phantoms, buscamos analisar para além da música, e também considerar a interpretação, a performance e o significado da canção dentro da narrativa da produção.
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Vale lembrar que a sonoridade e a temática das letras se encaixam no pop adolescente - e para quem se identifica com o gênero musical, é uma viagem por este universo teen. David Lawrence foi o responsável pelas canções. Confira as 10 músicas mais incríveis de Julie and the Phantoms, da pior para melhor:
"All Eyes On Me" é uma música cantada e performada por Carrie (Savannah Lee May). Em um evento com nomes importantes da música, a jovem faz uma apresentação acompanhada do grupo Dirty Candy, com muita cor, dançarinas e coreografia - padrão clássico das grandiosas performances do pop.
A canção explora o famoso pop ‘chiclete’ com um refrão gostoso e divertido de ouvir, além de contar com um ritmo super dançante. Um destaque aqui é a voz de Savannah, que é uma cantora muito talentosa.
Com uma participação surpresa de Alex, um dos fantasmas que está curtindo o show, a cena fica ainda mais divertida. No entanto, apenas os telespectadores, Julie, Luke e Reggie conseguem vê-lo no palco.
Julie escreveu um poema sobre Flynn para agradecer a melhor amiga, que estava ajudando-a a superar o bloqueio criativo e a perda da mãe. Luke encontra o texto no quarto de Julie e com a ajuda dos outros dois fantasmas, cria uma melodia com guitarras, baixo, bateria e um sintetizador para dar força à batida dançante.
Para reaproximar a melhor amiga e explicar a situação dos fantasmas, Julie apresenta a canção em homenagem a Flynn, acompanhada de Luke, Alex e Reggie. A cena, somada à belíssima e animada música, relembra a importância das amizades.
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Após superar o bloqueio criativo e conseguir se reconectar com a música, Julie chega à escola e quebra as barreiras dos horizontes ao fantasiar a incrível performance de “I Got The Music” - uma música que aposta na combinação do pop com o rap, e com mais um beat super dançante.
Digna de musical, a apresentação conta com dançarinos, banda sinfônica e vários instrumentos - sem contar a voz e interpretação de Madison Reyes. Por fim, Jadah Marie (Flynn) faz uma participação surpreende com uma rima espetacular, e é um dos destaques desta cena.
Caleb (Cheyenne Jackson) comanda a performance impecável do Clube Fantasmas de Hollywood. A apresentação se assemelha aos grandiosos musicais da Broadway com muita dança, banda, cor e fantasias.
Tocado por uma banda sinfônica, a música explora a sonoridade dos instrumentos de sopro - audíveis ao longo de todos os minutos de faixa. Aqui também vale enfatizar a voz de Cheyenne e o coral que o acompanha - todos com desempenhos deslumbrantes.
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É a primeira performance de Julie na série e não poderia ser mais impressionante. Assim como o momento, a música - em voz e piano - é extremamente emocionante, principalmente pelo significado: é uma canção que a mãe dela escreveu para ela com uma mensagem sobre coragem para viver os sonhos. Enquanto toca o piano, Julie canta magistralmente em uma cena intimista e sensível.
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"Perfect Harmony" é o dueto de Julie e Luke em um sonho acordado de Julie. A sonoridade lembra as canções apaixonadas de Ed Sheeran ao revisitar o pop romântico. Para combinar com a musicalidade, os dois coreografam uma dança.
Ainda, a música é potencializada pela cena, que mostra como Charlie Gillespie (Luke) e Madison Reyes estão conectados - musicalmente e durante a dança -, o que facilita a aproximação do público em relação ao casal.
Para a série, "Bright" é uma música escrita por Luke para a banda Sunset Curve, mas eles nunca gravaram. O fantasma acredita que a voz de Julie será perfeita para a melodia - e, ele está certo.
Com "Bright", Julie se apresenta pela primeira vez após superar o bloqueio criativo, e também é a estreia da formação da banda - Julie and the Phantoms. A jovem cantora se encontra na interpretação da faixa e mostra, mais uma vez, como tem um talento brilhante.
O rápido show na escola é suficiente para conquistar os alunos e o público que assiste à série. Por ser uma faixa de sonoridade 'bem pop', em minutos, já dá para decorar o refrão e sair cantarolando.
"Edge of Great" é a primeira música composta por Julie e Luke na série. Conhecemos pequenas partes da faixa até o momento da apresentação no episódio 7. Com esta canção, o quarteto original de Julie and The Phantoms se apresenta no estúdio da casa de Julie.
Madison faz uma interpretação incrível de "Edge of Great", assim como Charlie, Owen Patrick (Alex) e Jeremy Shada (Reggie). É uma das melhores músicas da série, isso porque Julie está mais confiante, mais próxima e conectada com a banda.
Além das ótimas interpretações dos cantores, a faixa tem uma musicalidade muito bem-explorada que traz o forte som do piano, da bateria e da guitarra. "Edge of Great" conquista rapidamente.
Na série, Luke é um compositor incrível, e na ficção, esta certamente seria a principal composição dele. Quando era jovem, antes de morrer, fugiu de casa para seguir com a Sunset Curve e no dia que deixou a antiga casa, brigou com a mãe, Emily. É o principal arrependimento do fantasma, como ele conta para Julie.
Dessa vez, o pop deixa as guitarras e a bateria de lado e explora o violão acústico e a voz, com Charlie Gillespie responsável pela interpretação. Os vocais suaves do músico dão o tom sensível e subjetivo da canção.
Em uma mistura com flashbacks de quando ele deixou a mãe, a cena foi desenvolvida de uma maneira muito significativa e passa uma mensagem valiosa sobre a valorização da família.
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Nenhuma outra música poderia estar em primeiro lugar pelo significado que “Stand Tall” representa. Na ficção, Julie e a mãe dela começaram a compor a canção, que foi finalizada pela protagonista com a ajuda de Luke.
A interpretação da música, para além da mensagem que ela traz, é surpreendente. Madison, com o talento espetacular aos 16 anos, canta o primeiro verso de maneira triunfal - o arrepio ao assistir à cena é consequência. Logo depois, os três fantasmas se unem a ela para finalizar a apresentação da canção.
O que torna a situação ainda mais emocionante é que Julie acaba de descobrir sobre a maldição de Caleb para os meninos - que mataria os três caso eles não obedecessem às ordens dele. Como eles não aparecem antes da apresentação do Orpheum, a protagonista acredita que eles ‘completaram a passagem’.
Por conta disso, antes de dar início ao show, ela dedica "Stand Tall" para a mãe, que nunca desistiu dela e sempre a incentivou na música. A protagonista também discursa sobre a importância dos três novos amigos, que a encorajaram a voltar a tocar e cantar, e relembra ao público sobre como é válido ir atrás dos sonhos.
Julie, então, inicia a música sem saber se eles vão aparecer. Como todo bom clichê de série adolescente, eles não completaram a passagem e surpreendem a personagem ao começarem a tocar.
Madison Reyes, Charlie Gillespie, Owen Patrick e Jeremy Shada fazem uma performance impecável da canção, exalam confiança e conexão, o que torna a música ainda mais significativa e intensa - e consequentemente, a melhor do seriado.
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