“É sobre aqueles momentos transformadores em que você aprende sobre quem você é e quem você quer ser”, define o vocalista Alex Gaskarth; a dupla Tegan and Sara participa do trabalho
Julia de Camillo Publicado em 02/07/2017, às 10h18
“É sobre nós vivendo os nossos 20 e poucos e experimentando essa idade de uma maneira bem única, fazendo parte de uma banda, viajando pelo mundo e crescendo aos olhos do público.” É assim que Alex Gaskarth define o mais recente disco do All Time Low. A banda formada por Gaskarth (vocal e guitarra), Jack Barakat (guitarra), Zack Merrick (baixista) e Rian Dawson (baterista) lançou Last Young Renegade no dia 2 de junho.
O título do disco é uma espécie de personagem pensado pelos norte-americanos com o objetivo de criar uma “narrativa organizada” das dez faixas do trabalho. “Tornou-se uma espécie de ferramenta para que possamos escrever sobre nós mesmos sob uma perspectiva única”, explica o vocalista. Dessa forma, ele aponta, a banda conseguiu “encapsular todos os sentimentos, os altos e os baixos, que tivemos nos últimos dez anos”.
É, definitivamente, um All Time Low renovado. Para quem estava acostumado com os sons alegres, mas de certa forma nostálgicos, dos outros trabalhos da banda, o single “Dirty Laundry” – a primeira prévia a ser divulgada do álbum – foi uma surpresa. “Acho que ficou um pouco mais sombrio do que as pessoas estavam acostumadas a ouvir de nós, mas faz parte da reflexão das letras que estávamos escrevendo, então a música acabou seguindo essa linha também”, o cantor destrincha.
Parece que havia chegado a hora do All Time Low mostrar certa maturidade. “Nós já sabemos escrever músicas do All Time Low”, Gaskarth diz sobre o grupo, que foi fundado em 2003. “Todas essas músicas novas refletem o que o ATL sempre fez, mas nós demos uma nova voz e uma nova roupagem para que tudo se encaixasse no contexto do que estamos falando neste disco.” Em Last Young Renegade, os queridinhos do pop punk dos anos 2000 tiveram grandes influências dos sintetizadores e das guitarras da década de 1980. “Sempre experimentamos e tentamos fazer coisas novas, mas mantendo interessante para nós mesmos e para os fãs”, explica Gaskarth.
A única colaboração no disco é em uma das faixas mais leves e positivas, “Ground Control”. A banda convidou o duo Tegan and Sara para contribuir com os vocais. “Escrevemos a música como um dueto e queríamos alguém que cantasse nela, e ela foi composta pensando em uma voz feminina.”, o vocalista e guitarrista diz. “Fizemos de forma remota, então eu só fui ouvir depois, e elas realmente arrasaram e trouxeram algo incrível à canção. É muito legal quando você está vivendo com uma música por boa parte da criação do disco, e aí alguém acrescenta algo que dá uma nova vida àquilo” , Gaskarth afirma sobre a parceria.
Antecedendo o lançamento do álbum, o All Time Low divulgou outros três singles – sendo que todos vieram acompanhados por clipe: “Last Young Renegade”, “Life Of The Party” e “Nice2KnoU”. Para Gaskarth, essas músicas, além da já citada “Dirty Laundry”, foram escolhidas por darem um bom panorama do trabalho e da nova direção do grupo. “Queríamos mostrar todos os aspectos do disco”, ele explica. “[Last Young Renegade] é sobre amadurecimento e aqueles momentos transformadores em que você aprende sobre quem você é e quem você quer ser”, Gaskarth acrescenta.
Uma vinda ao Brasil com a turnê de divulgação do trabalho é uma possibilidade. “Estamos tentando isso”, antecipa Gaskarth. “Todos os shows que já fizemos no Brasil foram incríveis, então queremos muito voltar.”
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