Músico, líder do Strokes, vem ao Brasil neste fim de semana em carreira solo para se apresentar no festival Lollapalooza
Redação Publicado em 01/04/2014, às 10h25 - Atualizado às 13h06
Julian Casablancas nunca escondeu o apreço pela música eletrônica e, após a parceria com o duo Daft Punk e um primeiro álbum solo embebido de sintetizadores e baterias eletrônicas, tudo ficou escancarado. O músico, também líder da banda de garage rock The Strokes, revelou à rádio chilena Radio Cooperativa, que tem mais uma colaboração com os franceses esperando para ser lapidada.
“Temos mais uma música com Daft Punk na qual trabalhamos juntos e foi legal”, disse Casablancas. “Talvez eu me encontre com eles. E espero que a finalizemos em breve.” A primeira parceria entre eles, “Instant Crush”, foi lançada no disco da DJs Random Access Memories e até escolhida como um dos singles.
Casablancas estava no Chile para se apresentar no Lollapalooza realizado em Santiago, no último fim de semana. Ele também virá para a versão brasileira do festival, realizado nos dias 5 e 6 de abril.
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Ele está em meio a uma mini-turnê pela América Latina que conta ainda com apresentações em Buenos Aires, Bogotá e Lima, para aquecer os motores para o lançamento do novo disco, Julian Casablancas + the Voidz.
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Em entrevista ao La Tercera, também chileno, ele explica que uma sonoridade eclética dominará o disco. “Eu não gosto de ouvir os mesmos tipos de música em sequência”, disse ele, revelando que o álbum terá jazz, world music e neoclássico são influências para o trabalho, tanto quando Black Flag e Sebastian Tellier;
O músico também respondeu sobre um futuro do Strokes, já que a banda deve voltar a se reunir em junho, quando a banda será uma das grandes atrações fo festival Governors Ball, que acontecerá em Nova York.
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“Nós queremos continuar sendo amigos”, disse ele. “Gravando algumas músicas, fazendo alguns shows”. “Nós somos amigos, você entende?”, completou o músico.
Em um novo vídeo, chamado “Can I VHS You?” (algo como “posso filmar você?”, em tradução livre para o português, que pode ser assistido abaixo), publicado no fim de março, Casablancas deu mais detalhes sobre o álbum.
“O disco é uma espécie de ‘álbum de protesto’”, diz, sem justificar especificamente o motivo disso. “Tentei mantê-lo sutil. Tentei mantê-lo universal e sutil, mas, sabe, é [um disco] bastante triste”.
Ouça a colaboração entre Casablancas e Daft Punk:
Assista à entrevista sobre o disco Julian Casablancas + The Voidz:
Prévia do álbum:
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