Em uma nova audiência, Mark David Chapman falou sobre o que o levou a matar o músico e por que quer a liberdade condicional
Redação Publicado em 22/09/2020, às 13h46
Desde que assassinou John Lennon, em 1980, Mark David Chapman pediu liberdade condicional 11 vezes. Todos os pedidods foram recusados. Em uma nova audiência, ele mostrou pela primeira vez sinais de remorço quanto ao crime, pediu desculpas a Yoko Ono e explicou porque deveria ser solto.
Em uma transcrição oficial do processo judicial, evidenciada pelo Daily Star e reproduzido pelo Monet, Chapman justificou o crime dizendo que o cometeu em busca de "glória".
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"Eu sabia que era errado e fiz isso pela glória. Uma palavra, apenas glória. É isso. Ele era famoso, extremamente famoso. Por isso estava no topo da lista. Quero acrescentar e enfatizar que foi um ato extremamente egoísta. Sinto muito pela dor que causei a [Yoko], eu penso nisso o tempo todo", disse.
E ainda acrescentou que o estilo de vida de Lennon o deixou "com raiva e ciúme em comparação ao jeito que eu vivia naquela época. Havia inveja ali".
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Apesar de admitir o crime e explicar as motivações que o levaram a isso, Chapman disse também que gostaria da liberdade condicional para "falar às pessoas sobre o Senhor".
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