Clarice Falcão detalha como bipolaridade influenciou novo disco: 'achava que eu era depressiva'

Clarice Falcão se prepara para lançar o 4° disco da carreira. Truque chega às plataformas digitais no dia 10 de agosto. "Chorar na Boate" primeiro single do álbum, é um pop dançante com o humor mordaz e uma trilha sonora para um mundo pós-pandêmico, onde a solidão sentida e a necessidade do encontro se misturam.

"É um disco com muita música eletrônica, mas muito triste. Falo muito sobre minha relação com a bipolaridade e ansiedade. Eu olhei para as músicas e pensei 'são músicas pra chorar na boate' e fiz uma com esse titulo,' explica Clarice em entrevista à Rolling Stone Brasil.

Aos 33 anos, Clarice revelou que descobriu o diagnóstico de transtorno de bipolaridade durante a pandemia e o assunto permeia nas músicas do novo disco.

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Eu sempre achei que tinha depressão, eu tinha crises depressivas e depois ficava bem, mas ai fui entendendo que muitas vezes eu ia pra um estado acima do que era esperado, então eu ficava muito animada. Com o psiquatra fui entendendo que isso fazia parte de um diagnostico."

No ínicio, eu achava que muito do que acontecia era culpa minha, mas na verdade são coisas que tem como resolver com medicação, por isso o diagnostico foi tão importante. "

Em Truque, Clarice relata que o disco foi feito de forma mais orgânica possível, sem um assunto predeterminado e é por isso que existe uma grande influência de gêneros.

"O disco tem muitas sonoridades diferentes. Se chama Truque porque tem muitas camadas. Fala sobre como o amor é uma ilusão. Quando você vê alguém fazendo um truque de mágica você sabe que não é verdade, mas quer viver isso. Entao a gente quis passar isso pro álbum. "

Confira a entrevista completa abaixo: