Críticas externas e internas derrubaram o projeto da NBC
Redação Publicado em 01/10/2013, às 13h06 - Atualizado em 02/10/2013, às 13h19
Há dois dias, dois projetos diferentes estavam programados para levar a vida de Hillary Clinton para a televisão, isso às vésperas da campanha eleitoral para a sucessão de Barack Obama na presidência dos Estados Unidos. Nesta segunda, 30, o documentário da CNN foi abortado pelo diretor Charles Ferguson por causa de pressões políticas, e algumas horas depois a minissérie da NBC teve o mesmo destino.
Hillary já tinha Diane Lane (Infidelidade) confirmada para interpretar a ex-Secretária de Estado. O projeto, que teria duração de 4 horas divididas em episódios, sofreu não apenas pressão externa devido ao ambiente político conturbado, mas também de executivos da própria NBC insatisfeitos com a possibilidade. “Depois de analisar e priorizar a agenda de desenvolvimento de filmes e minisséries, decidimos que não vão continuar com a minissérie sobre Hillary Clinton”, anunciou a emissora em nota oficial.
Segundo informou o site The Huffington Post, quando o departamento de entretenimento anunciou que preparava a minissérie, em julho, o setor de notícias não tinha sido consultado, o que gerou, além de tudo, um conflito interno.
Sobrevive, por enquanto, Rodham, cinebiografia com roteiro premiado de Young Il Kim que acompanha os primeiro anos da jovem advogada que em 1974 chegou a Washington. A previsão é que o filme, que ainda não tem protagonista definida, chegue aos cinemas em 2016, ano eleitoral nos Estados Unidos.
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