Julgamento sobre Robert De Niro ser um chefe supostamente abusivo chega ao fim

Em outubro de 2023, Robert De Niro compareceu ao tribunal após Graham Chase Robinson, ex-assistente, processar o ator e a empresa dele, Canal Productions, por discriminação de gênero. Agora, a ação judicial enfim chegou ao fim.

Segundo informações do The New York Times, Canal Productions foi condenada a pagar US$ 1,2 milhões para Robinson. A resolução ainda indicou como De Niro não foi pessoalmente responsável pelos problemas que a ex-assistente enfrentou.

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Graham Chase Robinson perdeu o emprego em 2019 após desentendimento com Tiffany Chen, então namorada do ator. Então, ela processou Robert De Niro em US$ 12 milhões, com alegação de danos à reputação dela e grave sofrimento emocional. Ela teria sido, entre 2009 e 2019, xingada, obrigada a realizar tarefas humilhantes e ainda teria dificuldade em conseguir outro emprego após o artista se recusar a escrever uma referência para ela.

No julgamento, De Niro afirmou aos jurados como triplicou o salário anual de Robinson para US$ 300 mil, além de promovê-la. O ator ainda a promoveu e disse como ela se aproveitou do acesso às finanças dele, e supostamente roubado cerca de US$ 85 mil em milhas aéreas, conforme Sky News relatou. Ele considerou as acusações "absurdas" e admitiu como "poderia" tê-la chamado de "pirralha," mas "nunca fui abusivo."

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Então, advogados de De Niro processaram Robinson por violação de lealdade e dever fiduciário, antes que esta ação fosse movida contra ele em 2019, com pedido de US$ 6 milhões, como devolução de 5 milhões de milhas aéreas.

Segundo The New York Times, após cinco horas de deliberações, o júri de sete pessoas chegou a uma decisão unânime de que Robinson não era responsável pelas acusações apresentadas contra ela. Sobre a resolução do caso, David Sanford, integrante da equipe jurídica de Robinson, falou com People:

Estamos muito satisfeitos que o júri viu o que vimos e retornou um veredicto a favor de Chase Robinson contra a empresa de Robert De Niro, Canal Productions. A Sra. Robinson não apenas ganhou o caso contra Canal, mas o júri justificou completamente a Sra. Robinson ao considerar que as reivindicações de De Niro contra ela eram infundadas.

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