Com Ultraviolence, cantora norte-americana repete o feito de Born to Die, lançado em 2012
Redação Publicado em 23/06/2014, às 10h06 - Atualizado às 10h10
Lana Dey Rey não perdeu força nos últimos dois anos. A prova é que o mais novo disco a cantora norte-americana, o recentemente lançado Ultraviolence, produzido por Dan Auerbach, líder do Black Keys, chegou ao topo das paradas britânicas como o álbum mais vendido em uma semana.
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O feito coloca Lana em um seleto grupo de artistas que conseguiram emplacar o primeiro lugar em duas vezes consecutiva. Born to Die, álbum anterior da cantora, também ficou em segundo nos Estados Unidos, e liderou paradas de outros países do mundo como Austrália, França, Alemanha, Irlanda e Suíça.
Recentemente, a cantora se envolveu em uma polêmica ao falar sobre o disco com o jornal britânico The Guardian. Em uma entrevista, a cantora teria dito que gostava da ideia de que a morte estava próxima e desejou um desejo mórbido.
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“Eu não quero continuar fazendo isso, mas estou”, disse ela ao jornal. E o “isso” quer dizer “tudo”. “É assim que eu me sinto”, diz ela. “Se eu não estivesse, não diria. Eu ficaria assustada caso soubesse que [a morte] está chegando, mas...”. Lana não terminou a frase.
A cantora se retratou desse suposto desejo de morrer em três tweets – que ela deletou – falando que o jornalista do Guardian, o editor Tim Jonze, fez perguntas calculadas sobre morte que a levaram a fazer a declaração deprimente.
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“Eu me arrependo de ter confiado no Guardian”, disse ela, citando erroneamente o crítico Alexis Petridis como autor do texto. “Eu não queria dar a entrevista, mas o jornalista foi persistente. Alexis se fingiu de fã, mas estava escondendo uma ambição sinistra. Talvez ele que seja o tedioso procurando algo sobre o que escrever.”
“Tirando o fato de que Lana não se lembra quem a entrevistou, várias coisas sobre o comentário dela me parecem um pouco suspeitas”, escreveu Jonze, em resposta. “Ela podia não querer dar a entrevista, mas não foi o que pareceu – ela foi uma companhia ótima nos 70 minutos que passamos conversando, e parecia feliz em continuar além do tempo estipulado.”
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